O velho

Viajando com o Phoenix Suns

Como eu só vou conseguir escrever algo sobre o jogo de hoje depois da partida (que espero que seja com vitória do Suns e eliminação do Blazers), segue um vídeo do time viajando para o jogo de hoje:

Post do dia

Só pra mudar um pouco, não vou começar pelo "O Phoenix Suns venceu o Portland Trail Blazers numa partida arrasadora de Jason Richardson", e sim começar dizendo que ele jogou pra caraio. 42 pontos são a maior marca do jogador - que só esteve nos Playoffs com o Warriors em 2007 quando eles venceram o Mavs, lembram? - na pós-temporada. Depois desse jogo, J-Rich é o quinto melhor scorer nesse primeiro round, atrás apenas de Wade, Anthony, Nowitzki e James, e empatado com Kevin Durant.

Pro jogo de hoje, eu não acho que o Suns tenha que mudar nada. O Blazers está num buraco meio sem saída, Andre Miller não consegue jogar sendo marcado por Grant Hill, Rudy Fernandez até acertou umas bolas, mas continua passivo demais na série, Nicolas Batum tá jogando no sacrifício, mas dá pena do rapaz ,que a cada queda parece que vai morrer, Martel Webster foi draftado umas 10 ou 12 posições acima do que deveria e não é um game-changer, enfim, pro Suns perder, só mesmo um acidente de percurso.

O que eu ainda espero ver é um jogo monstro de Stoudemire. Esses 42 pontos que Richardson fizeram iam cair muito bem em Stoudemire também, mostrando pra LaMarcus Aldrige e Marcus Camby quem é o dono do garrafão na série.

O quarto jogo da série é hoje, às 5h30 da tarde, finalmente num horário de gente, e com transmissão da TNT! Até lá.

Pré-Jogo Suns e Blazers (Jogo 3)

O Phoenix Suns vai a Portland hoje de noite enfrentar o Blazers no jogo 3 dos playoffs e tentar reaver o mando de quadra. Depois da vitória esmagadora de terça, o time parece que readquiriu a confiança e o rítimo que vem impondo nas defesas adversárias.

Para vencer o jogo de hoje, mais do mesmo é necessário, Jason Richardson tem que continuar on fire, Grant Hill continuar atacando Andre Miller na defesa e deixando-o sufocado, Nash conseguindo impor o rítimo de jogo que favorece o Suns, Amaré Stoudemire atacando a cesta adversária como um gorila (no seu estilo conhecido como bully ball) etc. 

Mas além do mesmo, um aspecto deve mudar: o banco do Suns tem que entrar nos Playoffs. Ok, eles não jogaram muita coisa em casa e em Portland, na casa do adversário é que não seria o lugar mais fácil para isso, mas seria o ideal. Na partida passada, eles aumentaram uma liderança de 6 pra 9 pontos, mas seria muito interessante ver  Jared Dudley, Channing Frye e Goran Dragic "tocando o terror" na defesa do Blazers, que tem uma chance de jogar sem mais um jogador. Nicolas Batum lesionou o ombro numa colisão com Steve Nash na partida passada e é dúvida para hoje. Esse ombro é o mesmo que o deixou fora de 40 partidas no começo da temporada, então todo cuidado é pouco para não reagravar uma contusão antiga.

A partida começa às 11 horas da noite e será transmitida na NBA TV.

Suns perde o jogo 1 contra Blazers e o mando de campo

O Phoenix Suns foi derrotado no primeiro jogo da melhor de 7 contra o Portland Trail Blazers ontem à noite por 105 a 100. Com essa derrota, o time do Arizona é forçado a vencer pelo menos uma partida em Portland para seguir para o próximo round dos playoffs.

Ontem, no pré-jogo, citamos que as chaves para a vitória do Suns eram 4, dessas 4, o Suns acabou ficando apenas com uma. O banco não jogou muito bem (exceto por Leandrinho, que meteu 13 pontos em 16 minutos e provavelmente vai ganhar mais tempo na próxima partida), Stoudemire foi anulado por Aldrige e Camby e, finalmente, Andre Miller fez 32 pontos no Suns, além de Nicolas Batum ter feito 18. Para completar, nossos arremessadores perderam muitas bolas que não costumam perder, uma receita pro desastre.

Essa vitória liga o alarme para nós. Muita gente ficou enchendo a bola do time, dizendo que o Suns ia afundar o Blazers, que ia ser mais fácil que vencer do Clippers, etc. Sei não, eu não acreditava que ia ser tão fácil assim. O Blazers já tinha ganho do Suns sem Brandon Roy. É hora do time consertar seus erros e jogar com humildade e muita garra e Stoudemire jogar de verdade. Poxa, só 18 pontos é pouco pro nosso gorila, esperamos muito mais dele, aliás, ele também deve esperar muito mais dele, já que uma performance não tão boa assim nos playoffs significa menos verdinhas pra ele na offseason.

Se Amare for bem na partida seguinte, tenho certeza que os arremessos vão começar a cair. Isso acontecendo torna o Suns imparável no ataque. Eu realmente acho que o time vai vencer a próxima partida. Se voltar de Portland com mais uma vitória, voltamos a ter o mando de campo, o ideal seria ganhar duas, mas é sonhar meio alto e é melhor pensar no jogo de amanhã em vez de ficar olhando pras finais.

A partida de amanhã começa às 11 horas da noite.

Pré-Jogo Suns e Blazers (Jogo 1)

Chegou a época favorita do ano para os fãs de NBA! Os playoffs tão aí! Antes de começar a me emocionar muito aqui, desculpem o sumiço, a faculdade tem me roubado bastante tempo, mas dos playoffs ela não me tira de jeito nenhum. Como todos devem saber, o Blazers está sem Brandon Roy, que acabou rompendo o menísco (aquele negócio que a Daiane dos Santos não tem mais) e teve que fazer uma cirurgia, tirando o jogador da série. Pena pra ele, sorte para nós. Vamos então ao principal para o jogo de hoje:

>> Controlar o nevosismo:

Dos jogadores atuais do Suns, apenas o time titular (incluindo Jarron Collins, apesar do nome dele e titular não combinarem nada) e Channing Frye já foram para os playoffs. Jared Dudley, Louis Amundson e Goran Dragic nunca jogarem nesse tipo de jogo, mesmo o estilo empregado pelo banco ser bem adequado ao estilo físico empregado nos playoffs, então paciência e cuidar do frio na barriga é importantíssimo pro banco do Suns fazer o que faz de melhor: jogar com raça, segurar e eventualmente expandir dianteiras nas partidas.

>> Rudy Fernandez:

Rudy Fernandez é um dos meus jogadores favoritos na NBA, ele dá enterradas bonitas e arremessa bem de três, imagina o que esse cara faria no Suns se ele não tivesse sido mandado de grátis pro Blazers? Pois bem, sem Brandon Roy, ele vai ser o ala-armador titular. Ele acha que é bom o suficiente para a tarefa. Cabe ao Suns provar o contrário, e rápido, para ele não se animar e começar a acertar uma bola de 3 atrás da outra. Caso isso aconteça, será uma noite longa.

>> O garrafão:

O garrafão do Blazers atualmente é composto por LaMarcus Aldrige e Marcus Camby. Cabe a Amare Stoudemire destruir com os dois. Colocar Aldrige no banco no começo do jogo é vitória na certa. Se STAT estiver inspirado e conseguir colocar Camby também, o Blazers terá que contar com a velhinha do Juwan Howard e com os novatos Jeff Pembergraph e Dante Cunningham. O último já estrelou um vídeo do Stat, será que rola de novo?

>> A armação:

Nash versus Andre Miller, a batalha de dois veteranos. Aqui, Steve tem a vantagem. Ele é o melhor arremessador, o melhor passador e o melhor general, aliás, Nash é o segundo melhor armador em atividade na NBA hoje, estando atrás apenas de Deron Williams apenas por suas deficiências defensivas, não fosse isso, ele seria o melhor e seria uma unanimidade. Para vencer essa disputa individual, Nash e o Suns vão se aproveitar da inabilidade de Miller de acertar arremessos de 3. "Dando" o arremesso para Miller, fica melhor de defender suas infiltrações, onde ele geralmente muito bem, causando confusão na defesa adversária e convertendo a bandeja, ou passando para algum arremessador livre. Neutralizado isso, essa é do Suns.

 O Jogo 1 começa hoje às 11h30 da noite (eita horário ingrato) do horário de Brasília. Comentários ou sugestões no @phxsunsbr. Até lá e boa sorte pra nós!

Pré-Jogo Suns e Spurs

O Phoenix Suns recebe hoje em casa o San Antonio Spurs, no primeiro dos cinco últimos jogos antes da temporada acabar. O jogo, que parecia um pouco mais simples até umas horas atrás, vai ser meio complicado, já que o Spurs vai contar com Tony Parker hoje de noite.

Com Parker de volta, o Spurs conta com o trio que sempre nos dá problemas. Manu Ginobili, Tony Parker e Tim Duncan. Duncan não tem sido um grande problema para Amaré nos últimos jogos, Stat tem feito o que quis com ele no ataque e Duncan já não tem feito tanto estrago assim na nossa defesa como nos seus anos de ouro. Não é ele quem assusta na noite de hoje.

Quem assusta mesmo é Ginobili, o argentino tem jogado muito desde o All Star Break e deverá receber cuidado redobrado de Jared Dudley, Jason Richardson e Grant Hill. Eu não espero que Parker volte 100% de contusão, acredito que o fator principal dessa partida seja Ginobili jogar bem ou não, e é nele que as atenções devem ser focadas.

Além dos focos defensivos, o Suns também deve fazer um bom trabalho com os rebotes. O time assinou com um pivô da NBA D-League Dwayne Jones (que tem nome de jogador criado pelo NBA 2K10 quando todos os jogadores normais já se aposentaram e o jogo tem que criar umas estrelas novas pra não faltar jogador), que tem uma média de 17 pontos e 16 rebotes na liga de desenvolvimento. Ele veio pra defender e pegar rebotes, se ele fizer algo melhor do que Jaron Collins tem feito (ou seja, algo mais que nada) já tá ótimo.

Fora isso, espero uma boa noite de Stoudemire e Nash, se Richardson jogar bem, é lucro. No banco, espero que Dragic e Dudley joguem bem. Não espero muito de Leandrinho pra hoje pois ele não costuma jogar bem contra o Spurs. Se Channing Frye meter umas bolinhas de 3 hoje, é vitória certa do Suns, já que o time vai ter vários espaços abertos no garrafão para Stat e Nash trabalharem.

O jogo começa às 11h30 da noite do horário de Brasília.

Acabou a moleza

O Suns venceu 10 jogos seguidos e perdeu pro Bucks. O time titular não jogou nada, a única coisa que fez foi acabar com as chances dos coitados de passarem do primeiro round dos playoffs (sem Andrew Bogut, sem vitórias contra os grandes, o mesmo pra nós em relação a Robin Lopez).

Depois do jogo de sábado, o Suns caiu pra quinto lugar no oeste, empatado com Dallas, Utah e Denver pelo segundo lugar, mas perdendo de todos no tie-breaker. Desses 4 times, nós temos a sequência mais difícil de jogos pela frente. Vamos a ela:

Quarta, dia 07 - San Antonio, jogando em casa. O Spurs vai jogar sem Toninho Parquer e George Hill. Amaré tem que atropelar Tim Duncan e Jason Richardson lembrar Ginobili que ele é velho, além de não perder enterradas livre. Feito isso, o Suns vence. Considero o jogo vencível.

Sexta, dia 09 - Oklahoma City, jogando fora. O Thunder é um time perigoso, mas eu conto com a experiência do Suns pra vencer essa. É uma parada dura, mas como o time vai estar descansado, temos mais chances que eles. Caso o Suns perca, não é o fim do mundo, mas é um sinal dos tempos. Esse eu considero uma parada dura.

Domingo, dia 11 - Huston, jogando em casa. O Suns venceu o Rockets em todas as partidas dessa temporada e isso deve continuar para o bem das nossas chances de playoffs. Outro jogo que eu considero vencível.

Terça, dia 13 - Denver, jogando em casa. O Suns vai jogar descansado contra Carmelo e Billups, porque o time tem sido apenas isso ultimamente. Sem Kenyon Martin, o garrafão do Nugz sofre a falta de outro homem de qualidade titular além de Nenê. Não dá pra chamar de vencível, mas outra parada dura pro Suns, ainda mais se JR Smith acordar nos seus dias de Michael Jordan.

Quarta, dia 14 - Utah, jogando fora. O jogo mais difícil dos que faltam. Segundo jogo de uma back to back contra o time que eu acho o mais difícil caso o Suns pegue no primeiro round. Pra nossa sorte, Andrei Kirilenko tá machucado, ele costuma destruir o Suns, fora os jogadores desconhecidos como Wes Matthews e CJ Miles. A cada draft, eles me saem com pelo menos um desses zés ninguém que nunca vão ser a estrela do time, mas uma daquelas peças que pode fazer a diferença pela coletividade e entrega ao esquema. Enfim, essa é outra parada dura.

Contagem final:

2 jogos vencíveis e 3 paradas duras. 

Estamos fritos.