Suns derrota Sixers em partida que nunca saiu do controle

 Steve Nash em mais um daqueles passes que você fica se perguntando "como foi que ele pensou nisso?"

O Phoenix Suns derrotou na noite de ontem o Philadelphia 76ers por 106 a 95, numa partida que contou com a volta do armador Steve Nash, com Jason Richardson continuando com seu belo trabalho ofensivo e com o segundo duplo duplo de Robin Lopez.

A partida começou e terminou com o Suns no pé do acelerador. Steve Nash, que ganhou um descanso extra ao não ir para Oklahoma na partida anterior, começou bastante agressivo, fazendo 14 dos seus 20 pontos no primeiro quarto, e acertando todos os 8 arremessos em sequência, além de entregar 13 assistências. Nada mal MESMO para quem estava em dúvidas se iria perder a partida ou não.

A história do jogo foi bem "monótona" (mas cheia de lances bonitos): o time começou uma partida levemente equilibrada contra o Sixers no primeiro quarto, até resolverem emplacar uma run de 9 pontos a 3 e acabá-lo vencendo de 33 a 25. No segundo quarto, a liderança foi a 11, com a partida novamente sob controle do Suns. Vindos do vestiário, o time do Arizona chegou a colocar mais de 20 pontos de dirença no Sixers... e - obviamente - deu uma dormida na partida, mas nada que ameaçasse de fato a dianteira. No quarto período, Nash nem botou os pés na partida. No lugar dele, quem botou foi Taylor Griffin, que fez seu terceiro jogo na NBA, fazendo dois pontos no seu único arremesso. Junto com ele, Earl Clark também veio e deu um toco.

Com essa vitória, o Suns segue na briga pelas melhores colocações para os Playoffs, as coisas só teriam sido melhor na noite se Kobe e cia tivessem derrotado o Dallas Mavericks, colocando o Suns mais próximo dos rivais na briga, apesar de eu achar que o adversário do Suns pelo quarto lugar é o Utah Jazz, mesmo eles estando jogando muito bem e dando pau em todo mundo. Aliás, caso as coisas continuem dessa forma, esse será nosso primeiro adversário nos playoffs desse ano, podem escrever.

Nossa próxima partida é amanhã contra o Los Angeles Clippers, que tem feito belas partidas após receber Travis Outlaw, Steve Blake e Drew Gooden no time. Não será uma partida fácil, mas é um jogo bastante vencível e, caso aconteça, o Suns vai a San Antonio no domingo pegar o Spurs, que também venceu o Thunder na noite de ontem.

Faltando 25 partidas para o fim da temporada, o Suns tem 36 vitórias. Para conseguirem uma colocação nos playoffs, chuto que 50 triunfos são o suficiente, ou seja, faltam 14.Para manter a atual porcentagem de vitórias, o Suns precisa vencer 52 jogos. Dessas partidas que faltam, 13 jogos são contra times que o Suns tem total condições de vencer. Arrancar uma ou outra vitória do Spurs, do Nuggets, do Jazz e do Blazers (nem vou citar Lakers pois a coisa é uma loteria contra eles) é possível. Tendo começado o ano com uma das 20 piores partidas iniciais, o Suns pode enfrentar um final de temporada bem mais tranquilo do que no ano passado. Para isso, regularidade será a palavra chave.

A jogada que me fez acordar meus pais ontem de noite durante o jogo

Jason Richardson salva a pátria e Suns Vence Thunder no último momento

 Jason Richardson, o salvador da pátria

O Phoenix Suns derrotou o Okahoma City Thunder na noite de ontem por 104 a 102, numa partida que foi decidida nos últimos instantes, num floater a sangue frio de Jason Richardson. Com essa vitória, a franquia mais nova da NBA teve seu récorde de 9 vitórias seguidas interrompido e o Suns pula para quinto lugar no Oeste, estando a uma vitória e meia de alcançar o Denver Nuggets, do brasileiro Nenê.

Sem Steve Nash, o Suns deu a titularidade da armação para Goran Dragic, que não decepcionou, com 16 pontos, 10 assistências e 4 rebotes. O jovem armador jogou muito bem a partida, fazendo passes espertos e acertando arremessos de 3 quando necessário.

Ficar citando nome por nome do jogo de ontem vai tornar o post gigantesco, mas o time todo está de parabéns, deu todo o esforço necessário, pegou mais rebotes que o Thunder, deu mais assistências, enfim, foi tudo o que precisava ser para vencer.

Os únicos ponto negativos da partida de ontem foram os lances livres, o Suns acertou menos de 70% dos tentados, além de 17 turnovers, mas a vitória foi tão importante que nem isso apaga ela, ainda mais sem Steve Nash para comandar o ataque do time.

Como ele ficou em Phoenix, provavelmente estará pronto para a partida de hoje contra o Philadelphia 76ers. O outro véio do time, Grant Hill, jogou 36 minutos na noite de ontem, então Jared Dudley (e talvez Earl Clark) ganhem mais tempo na partida de hoje para poupar as pernas do veterano.

Seja como for, uma vitória hoje é indispensável, por tratar-se de um time frágil e para continuar a boa fase. Não diria que o esforço todo dado ontem é necessário hoje, mas seria muito bem-vindo, pois o Sixers é um time que costuma jogar exatamente dessa forma, com esforço, roubadas de bola e enterradas e colocando pressão na bola quando nas mãos do adversário.

A partida começa hoje às 11 horas, sem transmissão na TV brasileira. Até lá!

Pré-Jogo Suns e Thunder

O Phoenix Suns enfrenta o Oklahoma City na noite de hoje, numa partida que marca a primeira titularidade de Goran Dragic como armador, no lugar de Steve Nash, que ficou em casa devido aos problemas no abdomem e nas costas. Fora Dragic, não temos nenhum armador puro no time, como o Suns vai lidar com isso?

Na partida passada, estava anotado no quadro do vestiário que o time que se esforçasse mais venceria. O Suns acabou vencendo e limitando o adversário a (novamente) 88 pontos, mostrando que eles podem dar o esforço necessário e que isso não precisa acontecer uma vez na vida e outra na morte. Pois bem, o Suns vai precisar do esforço acumulado nas últimas duas partidas e um pouco mais para enfrentar o Thunder, que vem de 9 vitórias seguidas e está uma posição a frente do Suns na briga pelas melhores vagas nos playoffs.

Liderados por Kevin Durant (que marcou 38 pontos no Suns na última partida), o Thunder é um time cheio de armas perigosas. Fora o segundo maior pontuador do ano, temos Jeff Green, Russel Westbrook (que provavelmente vai dar trabalho a Dragic tanto na defesa como no ataque), James Harden e o bom (e bastante irritante) defensor Thabo Sefolosha. 

O Thunder limitou os oponentes a 96.6 pontos nessa sequêcia de 9 vitórias, e provavelmente a coisa não será diferente com o Suns, que sem Steve Nash, costuma usar um ataque um pouco diferente, com menos pick and rolls e mais jogadas ensaiadas, por isso mesmo que o esforço é extremamente necessário. Caso o time consiga limitar Durant a poucos pontos e Amaré e Jason Richardson tiverem uma noite inspirada, a vitória é bem mais possível.

A partida começa às 10 da noite e será comentada no Twitter do Blog . Até lá!

Pré-Jogo Suns e Kings

O Phoenix Suns recebe o Sacramento Kings na noite de hoje buscando a terceira vitória após o recesso do fim de semana das estrelas. Além disso, o time está em dúvidas se Steve Nash participará do jogo, devido às dores abdominais e nas costas que vêm limitando o armador. Na partida passada, Nash fez apenas 6 pontos, distribuiu 6 assistências e cometeu 6 turnovers, tendo ficado bastante tempo no banco, enquanto Goran Dragic cuidava da armação. Talvez o armador esloveno comece a partida de hoje no lugar dele.

O Kings vem de uma derrota de 89 a 99 para o L.A. Clippers, que estava desfalcado do armador Baron Davis e de Travis Outlaw (que veio machucado de Portland, mas provavelmente estréia no próximo jogo). Apenas Tyreke Evans (21 pontos, 3 assistências e 4 rebotes) teve uma boa partida, mas além dele, o Suns deve se cuidar com o recém adquirido Carl Landry, que costuma botar o nosso garrafão no bolso e pontuar como quer. Em 7 jogos contra o Suns na sua carreira, Landry tem uma média de 17 pontos por partida.

Outro ponto que o Suns deve cuidar são os rebotes. Na partida passada, o time pegou 50, contra 36 do Hawks. Numa partida decidida por apenas 8 pontos, isso fez toda a diferença. Como o Kings costuma usar um time alto, o esforço para fazer bem nesse quesito é bastante necessário. Para isso, cabe a Stoudemire ter outra boa partida. Nos últimos 8 jogos, o ala-pivô tem média de 26 pontos e quase 12 rebotes, é bem típico de STAT começar a temporada meio devagar e perto dessa época do ano deslanchar. Caso ele volte a fazer o mesmo que na campanha de 2007/08, o ataque do Suns fica ainda mais assutador.

Além dele, o Suns deve contar com a regularidade de Robin Lopez, cuidando dos rebotes, tocos e fazendo seus pontos fáceis perto da cesta, e com o banco, ainda mais com a já citada possível ausência de Nash.

Como o horário de verão acabou, a prtida começa às 10 hoje. Comentários sobre ela ao vivo no Twitter

do blog.

Suns vence Hawks com ajuda do banco e da defesa

 Robin Lopez, o bicho papão

O Phoenix Suns venceu o Atlanta Hawks na noite de ontem com dois ingredientes bem incomun às vitórias costumeiras do Suns: uma forte defesa e menos de 100 pontos marcados. Com uma fraca partida de Steve Nash (limitado por dores nas costas e no abdomem, 6 pontos, 6 assistências e 6 turnovers, do capeta) o banco assumiu a responsabilidade e ficou com uma média de 16.3 pontos a mais quando estava em quadra.

Na primeira partida após o fim do período de trocas (e da manutenção de Stoudemire no grupo) o ala-pivô, que foi muito bem recebido "de volta" pela torcida, marcou 22 pontos, sendo que os 13 primeiros foram já no primeiro quarto, ajudando o time a não deixar o Hawks ficar muito na frente. Além disso, foram 6 rebotes ofensivos, ajudando o Suns a ficar na frente do Hawks nesse quesito e no total de rebotes (50 a 36, é impressão minha ou o Suns sempre vence quando pega mais rebotes?)

Mas a partida foi mesmo do banco, os reservas deram show hoje, mostrando muita raça, uma ótima defesa, Goran Dragic deu só uma assistência, mas ela acabou sendo a melhor da noite na opinião da NBA. Louis Amundson fez 7 pontos e pegou 5 rebotes, Jared Dudley contribuiu com 4 roubadas de bola, defesa, rebotes ofensivos e uma bola de 3.

Com Leandrinho ainda fora, o banco do Suns (que, assim como o time, foi muito desacreditado no começo da temporada) mostra cada vez mais sinais de ser um ótimo segundo esquadrão, decidindo muitas das partidas nesse ano. Aliás, de tão bons que eles estavam, eu achava que Alvin Gentry devia era deixar os garotos terminarem a partida. Seria interessante fazer um laboratório lá pelo fim da temporada, deixando o banco começar umas partidas com toda essa raça e energia, aposto que os adversários ficariam atordoados (como geralmente ficam quando estão cansados e o banco vem para buscar a diferença ou terminar de enterrar a estaca).

Outro jogador que merece destaque é Grant Hill, na noite que um dos véios estava mal, o outro teve uma de suas melhores partidas no Suns nessa temporada, foram 16 pontos (incluindo uma bola de 3, é incrível como ele tem sido preciso nos arremessos nesse ano, mesmo não chutando tanto, eles têm caído bem mais do que em toda a carreira dele). Além dele, Robin Lopez continua com sua consistência de sempre (deve ser de família, Brook Lopez é outro que faz seus 20 pontos e 8 rebotes não importa a noite) anotando 12 pontos e 9 rebotes nessa noite.

Mesmo tendo sido uma partida atípica, fiquei muito feliz com o resultado. A próxima partida é amanhã contra o Sacramento Kings às 10 da noite (lembrando que hoje o horário de verão morre e as partidas começam a ser 2 horas depois do anunciado na NBA, ou 4 horas depois do anunciado no site do Suns).

Goran Dragic na Assist of the Night de ontem

Parabéns ao armador, primeira vez a ganhar o "prêmio" numa jogada com um que de Steve Nash:

Pré-Jogo Suns e Hawks

O Phoenix Suns enfrenta o Atlanta Hawks num duelo de dois times que não fizeram trocas nesse fim de trade deadline de ontem. O Suns busca dar o troco pela última derrota, sofrida no último segundo, num arremesso de Jamaal Crawford sobre Jared Dudley.

Para vencer o jogo de hoje, o Suns deve tentar dificultar a vida de Joe Johnson e Jamaal Crawford. Na última partida, os dois combinaram 40 pontos e 10 assistências. Além disso, o time titular do Suns deve fazer um trabalho melhor contra os titulares do Hawks, na partida passada, os titulares sairam com uma vantagem média de quase 10 pontos em relação a Nash e cia, que só foram buscar a partida por causa do banco, que provavelmente fará um trabalho decisivo dessa vez.

Outras coisas importantes a fazer no jogo de hoje é calibrar a mira nos 3 pontos, Channing Frye anda mal nesse quesito, Nash anda arremessando pouco e Richardson é uma loteria, só Dudley e Dragic vêm acertando seus arremessos com consistência. Para um time que precisa de espaçamento para Amare trabalhar no garrafão, é imprecindível que os arremessos caiam, senão a defesa do Hawks vai acabar colocando o ritimo do jogo nos padrões deles e o Suns vai acabar perdendo.

O jogo começa hoje à meia noite e será o último que começa 3 horas depois do horário anunciado pela NBA, lembrando que amanhã acaba o horário de verão e os jogos começarão a passar num horário mais humano.

Com o fim do prazo para trocas, Amaré continua no Suns

Acabou o suspense! O Phoenix Suns não trocou Amaré Stoudemire e as coisas continuarão como sempre foram desde o começo da temporada. Em entrevista a Seth Pollack do Bright Side of the Sun, Kerr disse que estava procurando uma troca que mantesse o time competitivo nessa temporada e cuidasse do futuro do Suns, algo bem difícil de acontecer, ainda mais se tratando do mestre das trocas burras.

Enfim, dessa forma, o Suns permanece com Stoudemire e agora ele tem a chave para o futuro do Suns. Caso STAT decida continuar com seu contrato no ano que vem (e faturar apenas 17 milhões de dólares na temporada, o que dá 207.300 dolares por jogo), o Suns terá 10 jogadores sob contrato (caso Channing Frye e Grant Hill optem por continuar com seus contratos também), precisando apenas reassinar com Louis Amundson e outro free agent, já que o Suns tem apenas uma escolha de segundo round de draft em 2010. Com isso, o time provavelmente repetiria a temporada atual (que até que não está tão ruim assim) e tendo uma porrada de espaço na folha salarial para 2011, podendo tentar contratar algum bom free agent (como Carmelo Anthony) e tentar reassinar com STAT.

Caso ele decida abandonar o contrato e o Suns não seja envolvido numa sign and trade, aí a coisa fica feia para o time. Sem espaço na folha para assinar com ninguém exceto uma mid level exception, o Suns ficaria sem uma presença ofensiva no garrafão (os pontos do Robin Lopez são muito mais mérito do Nash que dele, apesar dele estar desenvolvendo seus ganchos e afins) e teria que usar Channing Frye de titular, com Amundson e Earl Clark vindos do banco (ou Clark de titular, mas ainda é cedo pra isso) e o time certamente teria uma temporada pior do que essa (quer dizer, pelo menos eles não nos enganariam no começo do jogo dando esperanças de vitória, já começariam levando uma surra).

Seja como for, acabou o suspense e as minhas dores de cabeça com as trocas bizarras (e idiotas) que andavam surgindo nas páginas de rumores. A próxima partida do time é contra o Atlanta Hawks à meia noite. Acho que não vou escrever nada sobre o jogo de ontem, só uma coisa: foi mais uma repetição dessa temporada, começa atrás, tenta voltar no finzinho do jogo, chega quase lá e cede uma porrada de rebotes ofensivos que matam o time de novo.

Jared Dudley, as mãos mais atléticas da história

Vídeo da Suns Dinasty:

Pré-Jogo Suns e Grizzlies

O Phoenix Suns enfrenta hoje o Memphis Grizzlies fora de casa, na primeira partida após o recesso do fim de semana das estrelas e vindo de uma derrota contra o desfalcado Portland Trail Blazers. Da última vez que os dois times se enfrentaram, o Suns perdeu de 125 a 118 com ótimas atuações dos titulares (exceto Mike Conley) e uma péssima atuação de Amaré Stoudemire.

Para o jogo de hoje, o Suns deve tentar parar pelo menos um dos quatro grandes "scorers" do time: Rudy Gay, Marc Gasol, OJ Mayo e o All Star Zach Randolph. Na última partida, os quatro fizeram juntos 105 dos 125 pontos do time, é demais para apenas quatro jogadores. Além disso, cuidado extremo nos rebotes, o time de Memphis possui dois dos melhores reboteiros ofensivos da NBA. Não dá pra deixar bola morrendo no garrafão pois eles convertem.

Outro fator decisivo da partida será o banco. Jared Dudley, Channing Frye e cia deverão ser o fator decisivo do Suns, a menos que Sam Young exploda novamente como ocorrido na primeira partida, mas seria azar demais ele fazer mais pontos que todo o banco do Suns, então é bom os rapazes do banco estarem afiados para o jogo, a menos que queiram mais um galão de gasolina nos rumores envolvendo a troca de Amaré Stoudemire para metade dos times da liga.

O jogo começa às 11 horas da noite e será transmitido no NBA League Pass (que já está com os preços para meia temporada disponíveis).

Minhas impressões sobre a All Star Weekend

 Nash foi o campeão da competição de habilidades do fim de semana e teve uma bela atuação no All Star Game

Terminado o fim de semana, todo mundo resolveu escrever o que achou sobre os eventos dele, como eu sou um Maria vai com as outras, e o Suns anda sem notícias grandes (veja bem, rumores não são notícias e eu já cansei de falar que não quero ver o Amaré sendo trocado pelo JJ Hickson e um jogador do fim do primeiro round desse ano), aqui vamos nós.

O jogo dos novatos contra os secundaristas (não gosto da expressão segundoanistas) foi uma decepção pra mim, pois eu tinha apostado nos secundaristas e que o OJ Mayo ia ser o MVP da partida (parte da promoção do Bola Presa que ia dar uma camiseta do All Star desse ano pra quem acertasse mais previsões, eu acertei só 3). Acabou que a turma dos novatos (que nem um pivô tinha) deu uma surra nos veteranos, aproveitando-se da velocidade e da técnica (algo tipo um Suns do Mike D'Antoni, um time sem pivô e correndo pra caramba) e da atuação monstruosa do DeJuan Blair (que foi escolhido com a pick que era do Suns e que foi pro Spurs na troca pelo Dragic). Foi um bom jogo, mas eu acabei perdendo quase metade dele, acabei dormindo no começo da etapa final e só acordei com uns 5 minutos pro fim.

No sábado, o campeonato de "passa ou repassa" do Shooting Stars foi legalzinho, com vitória para o time da casa. Esse tipo de competição não dá uma raiva? Os caras têm uma munheca poderosa, botam a bola do outro lado da quadra sem nem se esforçar e eu mal acerto o aro tentando um arremesso de três. Puta mundo injusto, meu! Logo após, teve a competição de habilidades, onde Nash venceu (eu sabia, apostei nele em primeiro e no Deron Williams em segundo) e mostrou pra pirralhada que quem manda naquela porra lá é ele. Engraçado que o jogador mais velho depois dele era 11 anos mais novo, e a diferença entre ele e o mais novo quase dava a idade mínima para outro jogador da NBA.

Enfim, depois teve o campeonato de arremesso de 3, onde o Frye acabou não indo para a final pois o pé de palhaço pisou na linha em dois arremessos convertidos e acabou cortado. Vitória de Paul Pierce, que é tipo irmão menor: nunca ganha porra nenhuma (vide a carreira dele, só venceu algo quando o Garnett chegou no Celtics) de ninguém, daí quando ganha, vira o Homem Ego em pessoa. Quando o Celtics foi campeão, ele disse que era o melhor jogador do mundo. Sábado, ele disse que era um dos melhores arremessadores da história da NBA. Fala sério, ele é um baita jogador ofensivo, mas precisa de muito arroz e feijão pra ser melhor que o Ray Allen, o Peja Stojakovic (com costas, não o atual), o Nash, o Michel Redd (alguém lembra dele ainda?) só pra citar os jogadores que ainda estão ativos, nem falei de Reggie Miller e outras lendas. Ah, só para constar, tinha apostado no Danilo Gallinari como campeão e Channing Frye em segundo, mas os malditos me desapontaram.

Depois disso, teve o campeonato de enterradas para fechar a noite. Que lixo. Sério, eu nunca vi um campeonato tão ruim. Se era para pular e enterrar, deixassem os mascotes fazerem isso então. Eu apostava que o Geraldinho Uálace ia ganhar aquela porcaria de torneio e o Nate Robinson ia ficar em segundo (malditos, teria feito mais dois pontos na promoção), mas não, um enterrou enquanto dormia e o outro acabou vencendo pela terceira vez e se tornou o maior campeão da história do torneio. Tá bom, inventar enterradas novas sempre é complicado, mas fazer uma enterrada totalmente sem graça e pastelona é pior ainda. Que chamassem o Rudy Fernandez então que foi roubado descaradamente no ano passado. No fim das contas, a enterrada mais bonita foi a do Dar Tucker, jogador da D-League que pulou por cima dum cara de 2 metros e 13 centimetros (tá, ele baixou a cabeça para não cheirar saco na enterrada, mas igual, já humilha todos do torneio grandão). Uma vergonha.

E então chegou o All Star Game. Partida intensa, disputada, cheia de enterradas bonitas. Um show a parte. Com 108 mil pessoas, esse foi o jogo com o maior público na história de uma partida de basquete. Para se ter uma idéia da coisa, o telão do estádio do Dallas Cowboys era duas vezes maior que a quadra de basquete. Todo mundo já disse isso, mas imagina jogar umas partidinhas de pac man nele? Ia ser muito true. Enfim, todo mundo viu o jogo, foi uma pena o Oeste não ter vencido por três motivos: a) eu apostei neles para vencer, b) Carmelo Anthony seria o MVP se tivesse acertado o arremesso de 3 final e por fim (e menos importante) c) era o lado do anfitrião, mas se bem que a reação do Mark Cuban foi engraçada quando o arremesso não caiu.

E era isso, depois de meses de espera e votação, acaba mais um fim de semana da estrelas (que coincidiu com o Carnaval) e a nossa vida volta ao normal. Amanhã tem preview do jogo contra o Grizzlies e provavelmente mais alguma notícia sobre a troca envolvendo Stoudemire e 76ers/HEAT/Cavaliers. Aliás, eu achei a troca do Mavs muito boa pra eles, se o time se acertar, eles vão estar overpower demais.

Edit: Essa imagem vale ouro:

Pergunta

Se o Suns realmente trocar o Amaré e o J-Rich pelo JJ Hickson e mais um punhado de contratos expirantes, eu deveria mudar o logo para esse?

 

Sugestões nos comentários, por favor.

Nova Enquete!

 Nash permanecerá no Suns caso Amaré saia?

E começou o festival de trocas do All Star Weekend. Parece que o Dallas Mavericks conseguiu um ala-armador com altura de ala armador da NBA e não da NCAA. Minha pergunta pra vocês dessa vez tem um pouco a ver com isso: caso o Suns trocasse Amaré Stoudemire, eles deveriam trocar Steve Nash e Grant Hill também?

Vejam bem, todas as ofertas por Amaré são de jogadores novos, que não contribuiram como o ala-pivô do Suns no momento. O "núclero jovem" (parece até o Videoshow falando da novela das 8) do time seria Goran Dragic, Jared Dudley, Robin Lopez, Earl Clark e Louis Amundson. Talvez Channing Frye continuasse no time após o término do seu contrato, mas isso não é garantido, e o Suns não tem nenhum direito por ele. Então, caso STAT fosse trocado, seria melhor tentar conseguir a melhor oferta possível por Nash e Hill ou continuar com eles no time?

Você decide.

De volta à normalidade

Olá a todos, dessa vez não é à normalidade do blog, já que o próximo jogo do Suns é só na terça que vem em Memphis (rumo às duas derrotas seguidas), e sim à temporada do Suns. Essa derrota para o Blazers exemplifica bem o meu post sobre o que fazer com o time devido à sua temporada e só serviu para voltarmos às perguntas "e agora?" e "para onde vamos depois do All Star Weekend?".

Pois bem, eu não vou começar a falar de novo sobre os prós e contras de uma troca envolvendo Amaré, meu palpite é que ela vai acabar acontecendo, e se ela tem que acontecer por alguém, eu gostaria que ela fosse por Michael Beasley.

Beasley foi o segundo jogador escolhido no ótimo Draft de 2008. É um ala de força explosivo, arremessa de 3 e se daria muito bem no esquema de jogo do Suns. No Miami HEAT é que ele não vai conseguir atingir todo o seu potencial sendo o segundo no ataque atrás de Dwyane Wade e num ritmo de jogo que não privilegia suas habilidades.

Além disso, o time teria uma escolha de primeiro round de Draft para 2010, que seria a sua única de primeiro round no ano, já que a do Suns está com o Oklahoma City Thunder. Junto com esses dois ítens, o Suns poderia pedir também o ala-armador Daequan Cook, que é um ótimo arremessador de 3 pontos, apesar de estar tendo péssimo aproveitamento nessa temporada devido às contusões (veremos como ele se sai na competição de 3 pontos agora no fim de semana).

Bom, sem muito mais para dizer, eu volto a escrever aqui se algo muito grande acontecer e depois dos jogos de novatos contra segundoanistas e do All Star Game em si. O Rookie Challenge começa à meia noite em ponto de hoje. Até lá.

Pré-Jogo Suns e Blazers

O Phoenix Suns recebe em casa hoje o Portland Trail Blazers e espera emplacar a sexta vitória seguida num time que o Suns não vence há umas boas partidas. Como nos últimos jogos em casa, o time vai ter que lidar novamente com a pressão de rumores envolvendo a ida de Amaré Stoudemire para algum outro time (até ontem, o rumor quente era ele por Andre Iguodala, atualmente é ele por Michael Beasley ou Jermaine O'Neal). Vamos ver como o jogador e o resto do time lidam com a pressão dentro de quadra.

Na partida anterior, o Suns foi surpreendido por Jerryd Bayless. O armador do Blazers emplacou 29 pontos e começou a ganhar mais tempo em quadra depois daquela partida. Com Brandon Roy lesionado, ele é o ala-armador titular atualmente. Caberá a Jason Richardson aproveitar-se do seu tamanho pra cima dele e tentar defendê-lo o melhor possível. Além dele, temos Lamarcus Aldridge. O ala-pivô e Amaré Stoudemire já tiveram diversas batalhas durante suas carreiras na NBA. Com Brandon fora, ele torna-se um dos principais focos no ataque do time.

Fora os destaques individuais, o Suns deve aproveitar-se do seu banco para buscar a vitória. Com tantas contusões, o Blazers tem um banco de reservas bem fraco, com destaque para o ala-armador Rudy Fernandez, um dos meus jogadores favoritos na NBA, mas mesmo ele não está tendo um bom ano. Além do banco, os rebotes serão o caminho para a vitória, quanto menos segundas chances o Suns conceder ao Blazers, melhor.

O jogo começa à meia noite e será transmitido na NBA League pass.

Suns: implodir ou não?

Nas últimas semanas, estivemos sendo bombardeados de rumores de troca envolvendo Amaré Stoudemire. Eu inclusive analisei várias idéias de trocas, mas não consegui imaginar todas, já que umas novas andaram pintando. Amaré não deixou por menos, em Phoenix seu desempenho foi pífio nos últimos tempos, ninguém acreditava mais nele e já tavam até querendo trocá-lo pelo Zé Ninguém do JJ Hickson e um autógrafo do LeBron (outro, pra juntar com a coleção que veio junto o Ben Wallace e o Sasha Pavlovic na troca do Shaq), mas foi ele sair de casa que conseguiu botar a cabeça no lugar e emplacar uma série de ótimos jogos e performances monstruosas, além de aparecer nas notícias dizendo que talvez não sairia do contrato atual para um novo depois de metade do mundo dizer que ele valia algo em torno de 12 ou 13 milhões por temporada.

Eu não acho que a questão seja o Amaré, ou apenas ele, mais do que tudo, a questão é a seguinte, o Suns deve ou não apertar o botão de implosão? Desde o começo da temporada, nós sabíamos (ou deveríamos nos lembrar) que ela seria cheia de altos e baixos. Como o destino é muito filho da puta, ela começou lá em cima, ninguém esperava que o Suns começasse ganhando 14 das primeiras 17 partidas. Ninguém esperava que Channing Frye começasse a temporada acertando até arremesso de 3 até com a canhota, muito menos Steve Nash e Grant Hill renascendo, nem Goran Dragic jogando tão bem (pelo menos estatisticamente) quanto Derrick Rose. Em suma, a única coisa que a gente esperava era que o Steve Kerr certamente faria mais alguma burrada durante a temporada, como já é de praxe.

Mas aí veio a descida, e ela foi daquelas de montanha russa da Universal, Channing Frye errou tudo, Leandrinho se quebrou, Jared Dudley, Jason Richardson e Grant Hill se esqueceram como se joga basquete (só lembravam de pegar rebotes pra dizer que fazem alguma coisa) e Stoudemire esquecei onde fica o botão de pular pra pegar rebotes (L1 + Y ou triângulo, dependendo do gosto do freguês) e as derrotas começaram a se empilhar, assim como os rumores, a nossa preocupação e todos os meus posts rabugentos.

Como nenhuma descida é sem fim, o time venceu 5 jogos seguidos e está em boa fase agora. Amanhã tem um jogo contra o Blazers para provar que a fase é boa e acabar com a freguesia estabelecida desde a temporada passada. Mas mesmo assim, temos um Suns que ainda está em transição. O time tem belas peças, como Robin Lopez, Goran Dragic e Jared Dudley. Eu não sei se Channing Frye continuará no time após essa temporada (aliás, acho difícil ele aceitar 2 milhões pra o que ele mostrou que joga, é MLE ou nada pra ele) mas seria muito bom. Stoudemire também é uma incognita, mas está mais com o pé fora (talvez mais por "vontade" da imprensa do que a dele) e eu acho que seria a hora de aproveitar e trocá-lo pela melhor proposta possível para construir um time com uma chance de verdade de ganhar um campeonato.

Enfim, a questão agora (e essa fica pros leitores) é: o que fazer agora? Continuar como está e ter que ficar ouvindo "eu avisei" a cada derrota do time ou implodir ou ver o time jogando e perdendo (mas que não chegue ao ponto de jogarem como o Nets, senão eu começo a torcer pro Bobcats e esse blog vira o Bobcats Basil)?

A resposta, como eu disse, é de vocês

Feliz Aniversário, Steve Nash!

Steve Nash está completando 36 anos de idade hoje, parabéns para o nosso MVP! Enviem os parabéns para ele via twitter no @the_real_nash. Desacreditado nessa temporada, Steve já calou a boca de todos os críticos e emplaca números semelhantes às duas campanhas de melhor jogador da liga que teve, em 2005 e em 2006, fazendo 18.4 pontos por partida e 11.1 assistências por jogo, liderando a NBA no total de assistências distribuídas nessa temporada e ainda rumo a mais uma temporada em que ele faz os 50/40/90, 50% ou mais no total de arremessos, 40% ou mais de trás da linha dos 3 e 90% ou mais dos lances livres.

O próximo jogo do Suns é na quarta-feira contra o Portland Trail Blazers à meia noite.

Anunciados os competidores do 3pt Shootout

A NBA acaba de anunciar quem serão os competidores do desafio dos 3 pontos NBA. Como já anunciado anteriormente, Channing Frye vai competir com o torneio, mas fora ele, não sabíamos quem seriam os outros participantes.

Pois bem, os concorrentes de Frye serão o ala do Boston, Celtics Paul Pierce, o ala do New York Knicks ,Danilo Gallinari (que lidera a NBA em arremessos de 3 convertidos), o armador do Denver Nuggets, Chauncey Bullups e o atual campeão do torneio, o ala-armador Deaquean Cook, do Miami HEAT.

Desses competidores, o único que passa por uma má fase é o ala-armador do HEAT e atual campeão Deaquean Cook, que perdeu várias partidas com lesões e só acertou 30% dos arremessos tentados nessa temporada.

Apesar de liderar a NBA em arremessos de 3, Jared Dudley não foi convidado para o torneio, provavelmente porque um mesmo time não poderia ter dois participantes.

Pré-Jogo Suns e Kings

O Phoenix Suns enfrenta na noite de hoje o Sacramento Kings, buscando sua quinta vitória seguida e quarta fora de casa. Após essa partida, o time ganha um descanso merecido de cinco dias e volta a jogar apenas na quarta-feira contra o Blazers em casa.

Para o jogo de hoje, o time deve se focar em conter Tyreke Evans e Kevin Martin. Os dois jogadores são pontuadores explosivos e podem muito bem controlar o jogo na hora que quiserem. Além disso, controlar os turnovers e rebotes também é importante, já que o Kings possui um dos times mais altos da NBA.

O Kings vem desfalcado hoje de Jason Thompson. O ala de força não jogou na quarta contra o Spurs para comparecer a um funeral familiar, e perderá a partida de hoje pelo mesmo motivo. Sendo assim, os alas titulares do time serão Donte Greene (ótimo defensor e bom da linha dos três) e o novato Omri Casspi, o Andreas Nocioni israelense.

Do lado do Suns, devemos contar com Amaré Stoudemire continuando sua boa fase. O ala de força do Suns "pegou fogo" desde que essa sequência de 4 jogos começou. Além dele, Steve Nash deve fazer Tyreke Evans trabalhar na defesa, botando o novato para correr atrás dele através das paredes de Stoudemire e Robin Lopez. Quem eu acredito que não vá ter um grande jogo é Jason Richardson, pelo menos no lado ofensivo da quadra, já que J-Rich costuma jogar mal quando enfrenta grandes pontuadores. No mais, essa é uma partida para o Suns decidir com o banco, já que o do Kings é constituído por Sergio Rodrigues, Sean May, Andreas Nocioni (o único reserva perigoso) e Ime Udoka.

O jogo começa hoje à 1 da manhã e será transmitido pelo League Pass.

Suns vence Nuggets em boa atuação de Stoudemire

STAT colocando Nenê no pôster na vitória de ontem

O Phoenix Suns venceu o Denver Nuggets ontem à noite por 109 a 97 emplacando assim sua 4ª vitória seguida e 3ª fora de casa. Numa partida que o time teve o controle da situação durante quase todo o jogo, há muito mais de positivo do que de negativo para se falar.

Pra começar, vamos falar de Amaré Stoudemire, o ala-pivô do Suns voltou à boa fase e está com médias absurdas nas últimas 3 partidas fora de casa: 27 pontos e 13 rebotes. Na noite de ontem, foram 20 pontos e 17 rebotes, fazendo o brasileiro Nenê suar e aparecer no pôster no Top 10 da noite. Parece que Stoudemire tem jogado melhor fora de casa devido a todo o estresse envolvendo os rumores de troca. Por falar nisso, ele disse que está mais para continuar com o contrato atual por mais uma temporada do que virar um free agent. Pode muito bem ter sido para dar um cala boca nos rumores, ou ele pode estar falando sério mesmo. Em caso positivo, o Suns fica com dois contratos ótimos para troca no ano que vem, Jason Richardson (15 milhões) e Stoudemire (17 milhões), caso o time ainda procure fazer uma re-estruturação.

Continuando, outros destaques da partida foram Jason Richardson (20 pontos e 7 rebotes), Channing Frye (13 pontos, 3 rebotes, 2 assistências, aliás, ele tem médias praticamente iguais vindo do banco ou jogando de titular, melhor que ele continue assim, já que Robin Lopez está jogando muito desde que virou o pivô titular do time) e Goran Dragic (9 pontos e 5 assistências) e Robin Lopez (11 pontos e 7 rebotes),

Mais do que destaques individuais, o time jogou ontem como um time mesmo. O jogo foi bastante coletivo, os jogadores estavam se ajudando na defesa (tanto que até o último quarto, o Nuggets tinha aproveitamento de cerca de 42% apenas no ataque) e fizeram o Nuggets entrar no jogo do Suns. Como eu falei ontem, esse era o principal ponto para vencer o jogo, não deixar a defesa do Nuggets (que é uma das que mais sentam porrada no adversário) forçar o rítimo de jogo. Aliás, a defesa do Nuggets esteve ausente ontem o Suns deu um baile neles, acertando praticamente 50% dos arremessos de quadra e 50% dos de 3.

Do lado do Nuggets, Nenê jogou bem, fazendo 15 pontos, pegando 9 rebotes e dando 4 assistências, mas ninguém mais fez grande coisa. Com Carmelo Anthony em quadra, provavelmente teria sido diferente, mas o Suns soube se aproveitar da falta do maior cestinha da NBA e conter o único scorer nato no time depois dele, JR Smith.

A próxima partida do Suns é sexta contra o Sacramento Kings, encerrando essa série de jogos fora de casa. Não é um jogo difícil como esse contra o Nuggets, mas o Kings é um ótimo adversário e possui jogadores perigosos, como Kevin Martin e Tyreke Evans. O jogo começa à uma da manhã do horário de Brasília.

Pré-Jogo Suns e Nuggets

O Phoenix Suns enfrenta nessa noite o segundo colocado do Oeste, o Denver Nuggets, do brasileiro Maybeyner Hilário, vulgo Nenê. O time do Collorado vem desfalcado de seu melhor jogador, Carmelo Anthony, mas mesmo sem ele, venceu 3 das últimas 4 partidas. Será um jogo para o Suns provar que está em boa fase.

Para vencer o Nuggets, o Suns deve fazê-los entrar no seu jogo, pouca defesa, jogo rápido e correria, pois o Nuggets é um time muito físico (eu diria que a defesa deles vem direto da vila com Keynon Martin e Chris Andersen chutando todo mundo pela frente). Além disso, controlar os desperdícios de bola, o Suns vem proporcionando muitos ataques rápidos aos adversários nas últimas partidas, e isso tende a piorar sempre no terceiro ou no início do quarto período.

No jogo de hoje, Robin Lopez e Louis Amundson serão muito importantes para defender o garrafão do Suns de Nenê, Martin e Birdman,  Amundson e Nenê inclusive já protagonizaram uma cena de violência na temporada passada, quando o brasileiro deu uma cabeçada no jogador do Suns. Junto deles, Amaré Stoudemire tem que continuar imparável no garrafão, de preferência conseguindo que os jogadores do Nuggets peguem várias faltas.

O jogo começa hoje à 1h30 e será transmitido pela ESPN dos Estados Unidos.

Suns vence Hornets e emplaca terceira seguida

Robin Lopez num de seus 2 tocos na noite de ontem contra o Hornets

O Phoenix Suns derrotou o New Orleans Hornets na noite de ontem e venceu sua terceira partida seguida, após todo mundo achar que o time ia direto para a loteria do draft. A partida foi novamente um roteiro de jogos do Suns, o time começou forte, dominou o ataque e a defesa, chegou a estar com 20 pontos na frente e deixou o Hornets buscar o jogo no fim para deixar um pouco mais emocionante. Soma-se a isso Jason Richardson errar até o nome da mãe, mas pegar seus 5 a 8 rebotes em 24 minutos de partida.

Fora Jason Richardson, eu não tenho nenhuma reclamação sobre os jogadores ontem, todo mundo jogou bem, mesmo Dragic que errou todos os arremessos contribuiu com 5 assistências, Robin Lopez continua sendo a âncora defensiva do time, além de estar sendo muito eficiente no ataque (ele vai acabar liderando a NBA em field goal %, aposto) e Steve Nash fez 18 pontos, 12 assistências e apenas um desperdício de bola, mesmo com  uma contusão abdominal que vem o incomodando desde domingo.

É muito bom estar de volta aos trilhos de novo, mas quarta o Suns tem outra pedreira: o Denver Nuggets. Contra eles, o Suns não pode repetir esses erros de fim de jogo que acabam com a liderança, o Hornets não venceu porque os novatos amarelaram feio no fim, mas eu duvido muito que Chauncey Billups cometa os erros grotescos que Darren Collison e Marcus Thornton cometeram.

Do lado do Hornets, apesar dos deslizes, os mesmos armadores foram os destaques. Com Chris Paul fora, Collison está jogando demais, ontem foram 16 pontos e 14 assistências, Paul não faria muito melhor que isso. Thornton contribuiu com 15 pontos no último período e acabou o jogo com 25 pontos, tendo acertado 5 bolas de três pontos.

O próximo jogo é contra o Nuggets, na quarta, na ESPN às 11h30, mas provavelmente não será exibido pela ESPN Brasileira, já que eles só passam jogos na sexta.

Frye e Nash nas competições do All Star Game

Steve Nash (junto com Derrick Rose, Brandon Jennings e Deron Williams) foi escolhido para a competição de habilidades da NBA. Steve já participou da competição em 2005 (quando venceu e estabeleceu o récorde que só foi quebrado por Deron Williams no ano passado) e em 2006. Abaixo, segue um vídeo de 2005, quando ele venceu:





Além dele, Channing Frye foi escolhido para a competição de 3 pontos. Ele será o primeiro pivô a participar dela desde Sam Perkins do falecido Sonics em 1997.

Suns vence e acaba com a sequência de derrotas fora de casa

Robin Lopez em um de seus 3 tocos na noite de ontem contra o Rockets

O Phoenix Suns venceu o Huston Rockets na noite de ontem depois de uma prorrogação e acabou com uma sequência de derrotas fora de casa que já durava faz um bom tempo, além de ter sua terceira vitória seguida contra o Rockets na temporada. O destaque da noite foi Amaré Stoudemire, que anotou 36 pontos e 11 rebotes, mesmo tendo sido eliminado na prorrogação após cometer 6 faltas.

Esse jogo se pareceu um pouco com os jogos do começo da temporada, foi meio feio, o Suns mal acertou de 3 pontos, deixou o Rockets pegar 16 rebotes ofensivos e acertar 11 arremessos de 3, contra os 3 do Suns. Me atrevo a dizer que o Suns venceu essa por acidente, pois novamente eles mandaram pro lixo uma dianteira de 18 pontos. Só não perderam mesmo porque o time teve um aproveitamento improvável nos lances livres (32 acertos em 35 tentativas).

Como destaques do Suns, tivemos Amaré, que finalmente emplacou um jogo bom tanto nos pontos como nos rebotes, parece que ter ficado de castigo no banco na partida anterior serviu para alguma coisa. Além dele, Steve Nash teve uma noite de Rajon Rondo, fazendo 11 pontos, 16 assistências e 8 rebotes, mesmo com uma distenção abdominal. Jared Dudley também jogou bem, contribuindo com 13 vindo do banco. Goran Dragic fez apenas 3 pontos, mas não jogou mal, vamos ver se ele continua a sequência de bons jogos hoje contra o Hornets sem Chris Paul. Robin Lopez contribuiu com 14 pontos, 6 rebotes e 3 tocos, fazendo Luis Scola sofrer na noite de ontem (ele precisou de 18 tentativas para fazer 17 pontos).

Quem eu não gostei muito ontem foi Jason Richardson novamente. No fim da partida, ele caiu feio no fake do Trevor Ariza, o Suns vencia por 100 a 97 e o Rockets precisavam empatar para colocar o jogo na prorrogação. Ariza com a bola na linha dos 3 no canto fingiu que foi infiltrar, J-Rich virou de costas para acompanhá-lo e Ariza parou, Richardson ficou parecendo um abobado enquanto Ariza iniciava seu arremeso, daí quando o jogador do Suns pulou para atrapalhar o arremesso, já era tarde demais.

O jogo de hoje é contra o Hornets às 11 horas. O time já nos venceu sem Chris Paul uma vez nessa temproada, então o Suns tem que entrar com cuidado nessa partida. Darren Collison deu show na noite de sábado fazendo 17 pontos e 18 assistências contra o Grizzlies, então é bom o Suns defender esse armador promissor com todo o rigor que Aaron Brooks recebeu ontem.

Mais um vídeo da Steve Nash Produções

Dessa vez, é Leandrinho estrelando Avatar, digam o que vocês acharam nos comentários (eu adorei a parte do Robin Lopez, mas sem spoilers)