Meu único comentário sobre a partida de ontem

Sério, foi muito foda

Depois do Jogo: Suns 92 x 106 Blazers

Finalmente começou! Quem aí estava super ansioso para que a bola fosse jogada ao alto para o tapinha inicial? Pois bem, acabou espera, ontem o Suns começou a temporada contra o Blazers e perdeu de 106 a 92, numa partida com duas histórias: a primeira tem 43 minutos, a segunda, cinco. As duas têm algumas similaridades, mas no geral, foram bem difetentes.

O jogo começou bastante pegado, mas com um problema evidente: NINGUÉM no Suns sabia pular pra pegar rebotes. O Blazers terminou a partida com 18 rebotes ofensivos, sinal claro e óbvio que o time piorou demais nesse quesito. Teremos sérios problemas contra times altos e que pegam vários rebotes, como Lakers, Spurs etc. Apesar dessa deficiência rebotística, o ataque do Suns funcionou muito bem, com o time estanco acima dos 50% de acerto nos arremessos até o quarto período, quando tudo desandou, aliás, não fosse o ataque ter ficado nos seus 55% de aproveitamento durante boa parte da partida, não seria um jogo e, sim, uma lavada.

Essa foi a primeira parte da partida, o ataque funcionando muito bem (Jason Richardson parecia sozinho em quadra, acertando 70% dos arremessos tentados), o time dando trocentos rebotes ofensivos, mas ainda assim mantendo uma partida disputada. Aliás, a defesa de perímetro jogou bem, limitando Brandon Roy bastante durante essa etapa do jogo.

E aí chegou o quarto período. Ele foi um desastre total. O ataque estagnou completamente, Nash achou que ele tinha que decidir tudo e mais errou que acertou. Pra se ter uma idéia, foi 18 a 1 nos últimos 5 minutos, com todas as bolas de três que o Blazers tentou caindo (ou pelo menos foi essa a impressão) e o jogo ficando cada vez mais difícil de assistir.

Algumas rapidinhas:

- Hedo Turkoglu fez faltas demais e ficou limitado em quadra, terminando com 6 pontos, 3 rebotes e 2 assistências. Vocês têm certeza que esse turco não é paraguaio?

- Hakim Warrick parece ter molas nos pés. E ele também parece só saber enterrar.

Josh Childress parece o CJ do GTA San Andreas

Chegou um momento na partida que Jason Richardson estava com 8-9 acertos e simplesmente esqueceram dele no ataque. Isso não pode acontecer, ele joga baseado no rítimo, se ele chega a esfriar, acabou a partida pra ele.

Agora um pouco sobre a partida de Nash:

Eu não sei, mas quando Nash tem que virar um pontuador, as coisas não ficam boas pro nosso lado. Ontem, Steve fez isso e o resultado foi uma derrota. Ele terminou o jogo com 26 pontos, 6 assistências, 4 rebotes e 9 desperdícios de bola, sendo alguns bizarros pra caramba, como um que ele foi bater a bola pra quadra ofensiva, a bola escorregou e foi parar no colo do Alvin Gentry. Mesmo a assistência da noite de ontem foi um passe totalmente apertado e "rabudo" pro Warrick:

Enfim, a próxima partida é amanhã contra o Jazz na TNT. Vamos ver o que se mantém do jogo de ontem e o que muda.

O que todo mundo já disse e o recomeço

Hoje recomeça a temporada da NBA, tá todo mundo empolgado, né? Eu não estou tanto assim. Depois de uma pré-temporada desastrosa, o Suns volta às quadras cheio de dúvidas: quem vai pontuar no garrafão? Quando eles vão parar de jogar preguiçosamente na defesa, esse turco é turco ou paraguaio?

Enfim, hoje o Suns enfrenta o Blazers na sua estréia da NBA à meia noite. O elenco já está pronto (com um recorde de 14 jogadores sob contrato, geralmente o Suns ficava com 13, que era o mínimo, pra economizar uns trocados) e a unica dúvida para a partida é Josh Childress, que quebrou a ponta do dedo indicador numa das partidas da pré-temporada que o Suns leveu cento e picas pontos de algum time sem expressão.

O pior de tudo, é que eu não vejo uma solução rápida pro Suns sair dessa, nem o Nash acha que o time vai pros playoffs nesse ano. Seria a hora de tentar trocar o nosso ídolo por algumas escolhas de primeiro round, algum jogador promissor e afins pra algum time que esteja na busca do título? Não sei, o Suns já não é mais o mesmo sem o Stat, sem o Nash, seria um bicho disforme.

Impressões sobre o jogo de ontem

O Phoenix Suns enfrentou o Sacramento Kings na noite de ontem no seu primeiro jogo da pré-temporada da NBA e perdeu de 109 a 95. Como a pré-temporada não vale nada, o técnico Alvin Gentry aproveitou para fazer alguns experimentos no time, e é disso que vamos tratar hoje.

Começando pelo ponto alto do Suns no jogo, Robin Lopez teve uma ótima partida, fazendo 15 pontos, pegando 6 rebotes e dando um toco (com apenas 2 faltas) em 31 minutos de partida, e isso sem Steve Nash (que jogou apenas 5 minutos) para facilitar sua vida e contra o garrafão titular do Kings, que, diferente do Suns, resolveu jogar bastante tempo com seus "jogadores de rotação" em vez de testar free agents que talvez tenham alguma chance de serem contratados para a temporada principal.

As contratações novas do Suns tiveram um desempenho regular. Hedo Turkoglu não teve uma boa partida. Ele errou todos os arremessos de quadra pegou 1 rebote e deu três assistências, mas cometeu três desperdícios de bola. Um começo com o pé esquerdo. Josh Childress foi melhor que ele. Apesar de ter arremessado apenas 4 (convertendo 2 arremessos para 6 pontos) vezes, ele deu 3 assistências e pegou 5 rebotes. Hakim Warrick também foi bem, fazendo 11 pontos nos seus 15 minutos de partida, mas pegou apenas 1 rebote. Mau sinal.

Jared Dudley, Goran Dragic e Jason Richardson fizeram 40 pontos juntos, mas Dragic cometeu 6 desperdícios de bola nos seus 25 minutos em quadra, mostrando que ainda está em ritmo de pré-temporada. Grant Hill e Steve Nash jogaram apenas 6 minutos cada. Channing Frye e Gani Lawal não jogaram, Frye não estava presente pois seu filho nasceu anteontem e Lawal ficou no banco por decisão do técnico.

Terminado o panorama geral, vamos ao que eu não gostei. O Suns perdeu feio a batalha dos rebotes, lembrando bastante o Suns da metade inicial da temporada passada. Ok, enquanto os titulares estavam em quadra, o Suns estava dando um pau no Kings, mas ainda assim, o alarme começou a acender nesse quesito. Outro ponto importante é que o time acertou apenas 2 de 16 arremessos de 3 tentados. Se  o time realmente quer ser competitivo, é bom começar a acertar a pontaria. Além disso tudo, o time apanhou feio no garrafão. Jason Thompson fez 17 pontos e 10 rebotes e o novato Greg Monroe contribuiu com 16 pontos e 16 rebotes, uma ótima estréia na NBA.

Nosso próximo jogo é hoje contra o Toronto Raptors de Leandrinho. O jogo não vai ser televisionado (o único jogo que vai passar na TV é o contra o Mavericks no tradicional jogo 'na rua' do Suns) e começa às 11 da noite, com transmissão de rádio na 620 KTAR Arizona

Josh Childress já impressiona os colegas de time

Josh Childress chegou ao Suns no mesmo dia em que Hedo Turkoglu chegou ao time pela troca de Leandrinho, e por isso não recebeu muita atenção, pelo menos da mídia, mas pelo que parece, será uma das contratações mais importantes dessa temporada e para as futuras.

Num treinamento no sábado, Childress marcou 28 pontos, mostrando uma coisa que faz falta ao Suns desde que o time mandou Shawn Marion para o HEAT por Shaquille O'Neal: um jogador que infiltra bastante e finaliza muito bem perto da cesta. Para se ter uma idéia, dos 28 pontos, apenas 2 foram de um arremesso, o resto todo foi em cortes, infiltrações e passes perto da cesta, isso não lembra um pouco o que o The Matrix fazia?

Jason Richardson costuma finalizar bem perto da cesta também, mas seu jogo é mais focado nos arremesos de três pontos, fazer "post up" nos armadores menores que ele e enterradas. Com a chegada de Childress, o Suns não vai perder em nada no nível atlético, além de ter um time reserva com uma ótima defesa (Dudley + Childress é quase um Marion + Bell de antigamente). Além de suas habilidades ofensivas e defensivas, o jogador também é um bom reboteiro, com média de 5 rebotes por partida, o mesmo que Richardson costuma ter.

Com as adições de Turk e Childress, o perímetro do Suns nunca esteve tão forte, mas a situação do garrafão ficou um pouco magra. Não me admiraria se o Suns fizesse algum negócio durante essa temporada para tentar conseguir mais algum jogador relevante de garrafão. O que vocês acham?

Uma semana pro recomeço; o que esperar?

Olá a todos, faz bastante tempo que eu não escrevo aqui. Não escrevi quase nada durante a offseason pois estava cheio de coisas pra fazer para a faculdade, além da vida real ter ocupado bastante tempo e as notícias do Suns não terem sido muito significativas.

Em uma semana, a pré-temporada começa, contra o Sacramento Kings em Sacramento. O site do Suns ainda não informou se o jogo será televisionado ou não, então será difícil de comentar caso ele não seja. Mesmo assim, será a oportunidade de ver como o novo Suns funciona.

E pra você que está lendo e se perguntando como esse novo Suns será, aqui vão os meus chutes. Acredito que a equipe vá ser um "Suns de 2005/2006" com algumas diferenças. O Suns daquela época foi o que deu a Boris Diaw o prêmio de jogador que mais evoluiu na temporada, no lugar dele, temos Hedo Turkoglu, que é menos atlético que Diaw, mas mais agressivo, passa melhor e arremessa consideravelmente melhor. Perde-se um pouco de jogo de dentro do garrafão que Diaw fazia, mas ganha-se em versatilidade. Se for para chutar, eu diria que Hedo irá ter médias de 15 pontos, 6 rebotes e 4.5 assistências.

Outra mudança considerável é que temos um pivô de verdade dessa vez. Naquele Suns, Kurt Thomas fazia as vezes de pivô, mas era baixo demais para a posição (2,06m de altura, ou 6-9 pra quem prefere as medições anglo-saxônicas). Dessa vez, temos Robin Lopez, que é mais físico que Thomas e bem mais rápido do que o velho pivô. Como titular, Robin anotou cerca de 12 pontos e 7 rebotes por partida na temporada passada, se ele replicar as médias, já tá ótimo, se aumentar os rebotes, melhor ainda, já que esse é o furo aparente no Suns atual.

Para finalizar, aquele Suns não tinha jogadores que finalizam Pick and Roll, e nesse ano temos o já citado Robin Lopez e Hakim Warrick, que já ouviu de Alvin Gentry que sua função será substituir Amare Stoudemire, uma tarefa nada fácil. Durante a sua carreira, Warrick teve médias de cerca de 11 pontos, com Nash, acredito que ela sobe pra pelo menos 14, pois ele vai ser o principal pontuador do Suns dentro.

Antes de terminar, o outro jogador que eu gostaria de citar é Josh Childress. O ala-armador veio da Europa direto pro Suns num contrato de 5 anos semelhante ao que o Trevor Ariza ganhou do Rockets no ano passado. De certa forma, os dois são jogadores semelhantes, apesar de Childress ser considerado melhor no começo de sua carreira. Ariza deu um salto de produção no ano passado, quando se viu como foco do ataque no Rockets, aqui, Childress certamente não será o foco do ataque, nem no time principal, nem no banco, pois, diferente dos anos em que o banco era só o Leandrinho, hoje temos muita gente que consegue pontuar no time. Espero dele uns 12 pontos e 5 rebotes.

E aí, quem tá ansioso para o começo da temporada? Eu já não aguento mais, vi até basquete feminino pra aplacar o vício.

O blog não morreu

Só não temos nada de muito relevante pra escrever, já que a maioria das notícias já tá cheirando a mofo faz tempo :)

Leandrinho trocado

Agora que é oficial, vamos falar a respeito. O Phoenix Suns enviou Leandrinho para o Toronto Raptors em troca do ala Hedo Turkuglu. O Suns acaba de ficar menos brasileiro e mais turco, além de um pouco mais grego, já que o time adquiriu Josh Childress do Atlanta Hawks. O que isso quer dizer para o Suns?

Vamos primeiro para a troca envolvendo Hedo. Ao mandar Barbosa pro Raptors, o Suns consegue um jogador que arremessa de três, arma o jogo e tem sangue frio de decidir a partida nos momentos decisivos, além de ser um ala alto. Turkuglu teve uma temporada ruim no Raptors, mas eu acredito que ele venha a ter uma temporada tipo as que o Boris Diaw tinha no Suns, talvez fazendo uns 15 ou 16 pontos, com 4 ou 5 assistências e rebotes por jogo. Se for essa a produção dele, tá de bom tamanho. O problema é onde ele vai jogar, já que o Suns já tem Dudley e Hill para a posição de ala. Caso ele jogue ali, um dos dois vai acabar perdendo espaço, e eu prefiro que seja Grant Hill nesse caso, já que Jared Dudley defende bem melhor e arremessa de três. 

Caso Turkuglu jogue de ala de força, provavelmente será o titular, mas não conseguirá substituir os pontos que Stoudemire costumava fazer dentro do garrafão, cabendo essa função a Robin Lopez. Mas como ficaria o recém contratado Hakim Warrick? Ele jogaria só uns 15 ou 20 minutos vindo do banco? Tempo, esse é o principal problema do Suns agora, como distribuir o tempo para todos esses alas?

E esse problema é o mesmo com Josh Childress, ele vem para ser o substituto de Leandrinho, jogando atrás de Jason Richardson. Ele é um ótimo defensor e bastante atlético. Quando estava na NBA, não costumava ser um bom arremessador, e parece que as coisas não melhoraram muito na Europa. Talvez Robert Sarver esteja pensando já na próxima temporada, quando o Suns tiver que reassinar com Jason Richardson, caso não consigamos, já temos o substituto.

Enfim, com essas duas aquisições, o Suns estará de alguma dessas maneiras na próxima temporada:

PG: Steve Nash/Goran Dragic

SG: Jason Richardson/Josh Childress

SF: Grant Hill/Jared Dudley

PF: Hedo Turkuglu/Hakim Warrick

C: Robin Lopez/Channing Frye

Dessa forma, teríamos o point forward no lugar do ala de força, com o único jogador de garrafão em Robin Lopez. A defesa da área pintada ficaria comprometida, já que Turkuglu não é bom defensor de garrafão. O banco seria bastante forte e atlético, mesmo com Dudley, que pula menos que eu.

ou...

PG: Steve Nash/Goran Dragic

SG: Jason Richardson/Josh Childress

SF: Hedo Turkuglu/Jared Dudley

PF: Hakim Warrick/Grant Hill

C: Robin Lopez/Channing Frye

No caso da segunda opção, a o time reserva do Suns fica mais Run and Gun, mas ainda assim com uma boa defesa, mas um pouco baixo demais por usar Hill como ala de força. O problema dessa opção é que a defesa do time titular será seriamente comprometida, já que Turkuglu não é lá essas coisas, Warrick é magricela demais para lutar contra os PFs mais fortes da liga, Richardson tá no nível do turco e Nash é o Nash. Só Robin Lopez se salva nessa.

Eu não sei se vocês notaram, mas o principal defeito dessa troca é a defesa do time titular, que fica bem fraca de qualquer forma. Se eu fosse o técnico, daria uma mexida, talvez botando Childress como defensor titular, apesar de um reserva de 14 milhões de dólares ser uma afronta. Bom, eu não sei, ainda teríamos Earl Clark para tentar alguns minutos, mas ele talvez seja trocado nessa temporada, já que está jogando bem mal na Summer League. Outro jogador da Summer League é Gani Lawal, esse está bem, mas provavelmente vai passar a temporada toda brincando na D-League, já que não vai ganhar minutos no time titular da maneira como estão as coisas.

Enfim, o resumo do post é: não sei se essa troca foi boa mesmo, eu queria um jogador mais tradicional pra ala de força, Josh Childress foi um negócio de gênio, mas acho que talvez conseguíssemos algo melhor para a vaga de ala do Suns. Pelo menos agora o time está mais profundo do que há alguns dias, e Nash provavelmente vá ganhar mais tempo de descanso do que nunca nessa temporada.

Em breve uma retrospectiva da carreira de Leandrinho e o que o aguarda no Raptors com seu ex-companheiro de Suns Boris Diaw, que também foi pra lá.

Knicks recebe Amar'e via sign and trade

E não foi que aconteceu o que nós havíamos escrito aqui ontem? O Phoenix Suns trocou Amar'e Stoudemire para o Knicks por Cap Space mesmo. Segundo o agente de STAT, Happy Walters, o Knicks vai receber o craque e o Suns a trade exception. O que será feito com ela?

Bom, primeiro, o Suns enviará 4 milhões dos 16,5 milhões dela para o Bulls em troca de Hakim Warrick. Frye assinará a mid-level exception com o Suns, nos deixando ainda com 12 milhões e meio para manobras. Combinado com o salário de Leandrinho, o Suns teria, em teoria, até 19 milhões em salário para receber. Se o Suns quiser ficar abaixo da cap, tem o salário de Leandrinho e 4 milhões, ou seja, 11 milhões de dólares para receber salários em troca e ainda ficar abaixo do teto salarial. Para que isso aconteça, o time tem que renunciar da trade exception de Stoudemire. Seja como for, temos muitas opções para conseguir algum reforço para o time.

Liderando os sonhos dos torcedores está David Lee. Além dele, poderíamos perguntar por Al Jefferson, Anthony Randolph, Mareese Speights, Andre Iguodala, dentre outros. Tudo começará a se desenrolar melhor depois de hoje às 10 da noite, quando LeBron anuncia finalmente se vai pra Nova Iorque, Maiami, Cleveland ou sabe-se lá pra onde em vez dessas cidades.

Mais notícias do Suns

Segundo informações postadas ontem pela internet, o Cleveland Cavaliers está interessado no ala-armador Leandrinho do Suns. Ao que tudo indica, foi oferecido um pacote envolvendo Delonte West e Jamario Moon, o primeiro com um contrato não garantido pra essa temporada e o segundo com um contrato que acaba no fim dela, dando ao Suns mais flexibilidade salarial para o ano de 2011. É interessante? Olha, eu sinceramente acho que não. Leandrinho ainda é capaz de ter partidas monstruosas, ainda mais se Jason Richardson se machucar, o Suns não teria ninguém que consiga fazer pontos explosivamente como ele, e teríamos que depender apenas da defesa para vencer partidas, agora que os pontos do garrafão do Suns praticamente foram embora com Stoudemire. 

Além disso, caso os dois fossem mantidos, só seriam interessantes para melhorar a defesa, mas comeriam possíveis minutos de Dragic, que provavelmente vai ter uma temporada muito boa no ano que vem. Eu chuto que ele vá ficar com 12 ou 13 pontos por partida e cerca de 4 assistências, passando dos 20 minutos para dar descanso a Steve Nash.

Outra notícia era que o Suns tinha proposto ao Knicks uma sign and trade de Stoudemire por David Lee. Como o Suns ainda tem os direitos de STAT, o Knicks pode economizar um pouco de dinheiro no contrato (não entendi direito porque, mas parece que o aumento no salário atual que o Suns pode dar a Amare é menor do que o que ele receberia num contrato novo, mas como os aumentos que o time que detém os direitos do jogador são maiores do que os de um contrato novo, os valores se compensariam no longo prazo, assim o Knicks teria alguns dólares a mais para gastar na folha salarial desse ano preenchendo as vagas de free agents). Caso isso acontecesse, o Suns estaria praticamente onde parou no ano passado em nível de talento. Tá certo que Lee ainda não está (e provavelmente nunca estará) no nível de Stoudemire ofensivamente, mas ele é muito mais esforçado que STAT na defesa e nem se compara nos rebotes. Com Warrick vindo do banco, o Suns teria uma combinação muito forte de garrafão junto com Frye e Lopez, continuando entre os melhores times do Oeste. 

Para que isso aconteça, tudo depende de quanto o ala vai demandar e se o Knicks vai fazer esse favor ao Suns. Caso isso aconteça, o Suns receberia David Lee e uma trade exception no valor da diferença dos salários. Para assinar com Warrick, o Suns mandaria parte dessa exceção para o Bulls em troca de Warrick (e talvez uma escolha de segundo round ou algo do tipo para fazê-los cooperar) e todos ficariam felizes. Como nada foi informado sobre o andamento das negociações hoje, acho que só teremos alguma notícia amanhã ou na sexta sobre isso, então resta sermos pacientes.

Fora isso, nada de novo sobre Amundson ou Kurt Thomas, mas assim que os Free Agents puderem assinar com os times essas incógnitas vão se resolvendo uma a uma.

Mais notícias sobre free agents e rumores

Segundo o NBA Websportiva, o atual jogador do Boston Celtics, Rasheed Wallace, estaria reconsiderando sua aposentadoria, visto que o time renovou com Paul Pierce e com o técnico Doc Rivers. Isso provavelmente inviabilizaria a troca que havia surgido nos rumores há algum tempo, onde o Celtics mandaria Sheed e mais alguma coisa para o Suns em troca de Leandrinho. Como é esperado que o brasileiro seja trocado nessa temporada devido ao crescimento de Goran Dragic e ao seu alto salário (7 milhões de dólares), o Suns provavelmente procurará novos time, mas nada de mais concreto surgiu nos canais de rumores ainda

Fora isso, o Suns estava interessado em renovar com Louis Amundson, mas pelo interesse demonstrado de vários times, o preço que o ala de força demandará provavelmente será mais alto que o time está disposto a pagar. É uma pena, já que eu acho que nós devemos um punhado de jogos no ano passado à energia que ele demonstrou em quadra. Eu não faço idéia de quanto o Suns ofereceu a ele para já ter caído fora da briga, mas não deve ter sido muito mais do que o mínimo, apesar de eu achar que um jogador como Louis não deva custar mais do que 2 milhões por temporada ao time (exatamente o que falta para o Suns completar a cap).

Para suprir o lugar de Amundson, o time estaria procurando acertar um contrato com o ex-jogador do Suns Kurt Thomas, um veterano mais velho que Grant Hill e Steve Nash (!!!!). Thomas é conhecido por jogar fisicamente e ser um ótimo defensor e bom reboteiro, e provavelmente entraria pro time para servir mais de tutor a Robin Lopez e Gani Lawal do que jogar de verdade. Num time que está cada vez com mais jogadores novos, a presenta de veteranos é importante para guiar no crescimento desses jogadores novos. E vai que ele também tenha um ou outro jogo bom durante a temporada regular, já vai valer o investimento.

As últimas notícias

Como todo mundo já deve ter visto, Hakim Warrick assinou com o Suns por 4 anos, o que aparenta ser o sinal de que o time não vai renovar com Stoudemire. Segundo informações de outros sites, Warrick tem várias habilidades semelhantes às de Stoudemire, incluindo o arremesso de média distância, a habilidade de finalizar em torno do aro e a defessa ruim. 

Onde ele não corresponde a STAT é no seu porte físico. O rapaz tem cerca de 15kg a menos que Stoudemire, sendo 'magrelo' demais para jogar de Power Forward. Aí fica a dúvida, ele vai jogar de ala ou ala de força? Quem vai ser o titular, ele ou Frye? Ou será que Earl Clark mostra que melhorou mesmo nessa temporada que ele passou treinando e assume a titularidade?

Eu acredito que Warrick comece a temporada como ala de força titular, mas que provavelmente Earl termine como o titular, e Frye sempre vindo do banco, como no fim da temporada passada, onde ele jogou muito bem assim. Falando em Earl Clark, a Summer League já vai começar, com a primeira partida sendo no dia 9, na sexta. Eu assinei o pacote de transmissão e vou comentar as partidas e falar sobre os jogadores do Suns que forem destaque durante a competição.

Outra notícia é a de que o Celtics andou procurando o Suns e fazendo uma oferta por Leandrinho. É sabido que o jogador provavelmente fosse trocado nessa off-season, já que recebe demais (7 milhões) para jogar de menos (menos de 20 minutos por jogo). O Celtics teria oferecido Rasheed Wallace, que, dizem os rumores, vai se aposentar, tendo seu contrato totalmente removido da folha salarial do Suns, e mais algum outro jogador. Se esse outro jogador oferecido fosse ou Nate Robinson (que é um Barbosa com 20cm a menos) ou talvez Tony Allen, eu acharia a troca interessante, mas apenas alívio na folha salarial pelo Leandrinho é pouco demais.

Fora isso, como todo mundo já sabe também, Amaré vai pro Knicks, e a gente precisa dum logotipo novo, já que 1/4 dele não está mais no Suns. Aliás, aí vai uma pergunta pros leitores: quantos quartos do logo vocês acham que terminam no Suns nessa temporada? Eu acho que se um quarto terminar já é demais, talvez o Suns comece realmente um processo de renovação forte nessa temporada, trocando Nash e Hill para times que têm chances reais de ganhar alguma coisa e conseguindo jogadores novos e talentosos (não que os do nosso banco não sejam, mas falta aquela etrela no time para ele ser considerado de elite).

Enfim, essa será uma temporada que, ou o Suns faz algo como um 2005-2006 "remake" ou o time finalmente é implodido e reiniciado.

O primeiro free agent

E foi dada a largada para o começo do período de assinar com free agents. O Suns tem três jogadores que foram indispensáveis para a campanha do ano passado nessa situação, Amare Stoudemire, Channing Frye e Louis Amundson. Bom, não precisamos nos preocupar com um dos três, já que Frye e o Suns chegaram a um acordo que tornará o nativo de Nova York 30 milhões mais rico.

O contrato durará por cinco anos e deixa o Suns com uma fração quase mínima da Mid Level Exception (cerca de 5 milhões e 800 mil dólares no primeiro ano de contrato) para gastar. Até o momento, não há nenhuma indicação de que o Suns vá reassinar com Louis Amundson, ainda mais depois de draftar Gani Lawal, um jogador que, 'dizem os experts', tem características de jogo parecidas com ele.

Caso o Suns não conseguisse reter os serviços do "pivô que chuta de três", havia rumores que o time iria atrás de jogadores baratos que desempenhassem "mais ou menos a mesma função"... como Mark Blount e Brian Scalabrine. Se alguém realmente acha que a gente pagou demais por um jogador unidimensional, foi pagar pra não se incomodar com essas bombas. E outra coisa interessante, Robert Sarver não estava sendo chamado de unha de fome, turrão, etc? É um contrato bem ousado pra um sovina como ele.

Enfim, dessa forma, o Suns já tem um ala-pivô titular pro caso de Stoudemire sair do time. Não é do mesmo nível, mas foi um jogador fundamental para a campanha do ano passado, quando ganhou algumas particas acertando um arremesso de três atrás do outro feito louco.

Sobre Stoudemire, as notícias estão variando demias para dar uma opinião sincera. Eu não acho que ele fique, mas se esse for o caso, seria bom se o Suns conseguisse o melhor retorno possível, talvez mandá-lo pro HEAT por Michael Beasley, ou algo do tipo. Caso ele fique, o time da campanha passada está quase intacto, faltando reassinar apenas com Louis Amundson, que talvez não tenha o contrato renovado pelo desejo de dar mais tempo de quadra ao secundarista Earl Clark. Vai que ele tem um salto de produção como Dragic e Lopez tiveram no ano passado?

Edit: Acabei de ler que 12 times procuraram Louis Amundson até o momento, incluindo o Suns. Quanto tiver mais novidades sobre o assunto, eu posto.

Lista de quem já fez treinamentos pro Suns antes do Draft

Bom, gente, além de todos os últimos acontecimentos que o Suns tem passado, temos o Draft daqui a 3 dias. O Suns está bem mal colocado nele, com a 46ª escolha e a 60ª, e andou fazendo treinamentos com diversos jogadores desconhecidos e que provavelmente serão escolhidos por serem mais baratos do que um salário mínimo de veteranos na NBA. Quem sabe dá pra arranjar algum jogador bom do Draft, apesar das chances serem baixas. Vamos à lista:

Grupo 1 - Dia 11 de junho:

• Jeremy Evans, 6'9" PF, Western Kentucky
• Magnum Rolle, 6'10" PF, La Tech
• Matt Janning, 6' 4" SG, North Eastern
• AJ Slaughter, 6' 3", PG/SG, Western Kentucky
• Mikhail Torrance, 6' 4" PG/SG, Alabama
• Jeremy Wise, 6' 2", PG/SG, Bakersfield Jam

Grupo 2 - Dia 18 de junho:

• Ryan Thompson, 6’6", SG/SF (poss. PG), Rider
• Tyren Johnson, 6’7", SF/PF, Louisiana-Lafayette
• Jerome Jordan, 7’1", C, Tulsa
• Anthony Mason, Jr., 6’7", SF/PF, St. John’s
• Hamady Ndiaye, 6’11", C, Rutgers
• Art Parakhouski, 6’11", C, Radford/Belarus

Grupo 3 - Dia 19 de junho:

• Deon Thompson, 6' 8", PF, North Carolina
• Latavious Williams, 6' 8", PF, D-League
• Reggie Delk, 6' 4", SG, Louisville
• Nic Wise, 5' 10", PG, Arizona
• Kyle Gibson, 6' 5", SG, Louisiana Tech
• Michael Roll UCLA, 6' 5", UCLA

O que dá pra dizer desses grupos: o Suns está procurando algum jogador para talvez substituir Leandro Barbosa, já que olhou vários SGs com o tamanho de um armador (como Leandrinho) ou com o tamanho de um ala-armador normal. Além disso, o Suns também deu uma olhada em alguns alas de força ou pivôs, provavelmente para treinamentos, já que o time não tem nenhum reserva para Robin Lopez caso Channing Frye deixe o time. Mesmo que ele continue, é difícil de algum desses jogadores ter chance de ganhar minutos em quadra. Eu chuto que o Suns drafte um SG com a 46ª e algum ala-pivô com a 60ª, ou dois alas mesmo. Seja lá o que for, provavelmente algo que não cause muito barulho, já que tudo depende ainda do que Amare Stoudemire pretende fazer da vida.

David Griffin também deixa o Suns

Depois de Steve Kerr deixar o posto de GM, seu vice David Griffin seguiu o 'chefe' e renunciou ao seu cargo. Em entrevista à KTAR ontem, Robert Sarver disse que daria uma entrevista a Griffin apenas se ele quisesse, ou seja, tá na cara que ele não estava muito afim de dar o cargo a ele.

No Phoenix Suns desde 1993, Griffin passou pelas administrações de Bryan Colangelo. Mike D'Antony e Steve Kerr. Sem ninguém na direção do time, parece que o processo de Draft será coordenado pelo próprio dono do time, Robert Sarver, e isso é meio assustador, tendo em vista suas últimas decisões muito inteligentes.

Pelo que foi noticiado, o Phoenix Suns começará a procura por um GM novo após o Draft. Mesmo tendo dito ao vivo que gostaria de ser um GM, eu não levo fé que o Suns venha a contratar Charles Barkley. Seria interessante, mas será que Robert Sarver estaria disposto a pagar o salário que Barkley demanda? O principal candidato, ao que tudo indica, é o assistende de GM de San Antonio, Dennis Lindsey

Segundo Robert Sarver, ele procura por quatro características no próximo GM: experiência em negociação com os jogadores, conhecimento das regras salariais da NBA, análise de talento em basquete e boa comunicação com jogadores, empregados, técnicos e fãs.

Fora isso, Amaré Stoudemire passou por uma ressonância magnética nos joelhos na segunda-feira, e o resultado foi o mesmo do ano passado, indicando que os joelhos de STAT continuam 100%, mesmo depois da temporada prolongada. Ele se encontra em Miami, treinando com os colegas Earl Clark e Jared Dudley, além do ala do Memphis Grizlies, Rudy Gay

A misteriosa saída de Steve Kerr e a extensão de Amare Stoudemire

Os fãs do Phoenix suns ficaram surpresos com a notícia de ontem. Steve Kerr anunciou ontem que abandonou as negociações de renovação do contrato e que voltaria a trabalhar como analista de televisão durante os jogos. Muita especulação vem sendo feita sobre os motivos que teriam levado o GM do Suns a não renovar seu contrato após essa temporada, que foi considerada um sucesso, já que para muitos dos especialistas, o Suns quando muito chegaria aos playoffs, quem dirá às finais do Oeste.

Dente as possíveis alegações para a saída de Steve Kerr, há o rumor de que Robert Sarver havia pedido para que ele reduzisse seu salário em 10%, um belo bônus pelo sucesso na temporada passada ou o real valor de Kerr após três anos envolvidos em polêmicas sobre trocas e escolhas de técnicos?

E mais: como essa saída afetará nas discussões sobre a extensão de contrato de Amaré Stoudemire e no Draft, que já é na semana que vem?

Sinceramente, eu acho que essa renúncia veio na pior hora possível. Já havia sinais bem alarmantes de que Stoudemire poderia deixar o Suns ao fim dessa temporada, sem nem um GM para saber qual vai ser a posição do time, as coisas só pioraram para o nosso lado.

Segundo o Arizona Central, foi oferecido a Kerr duas opções de extensão, a primeira de um ano com o mesmo salário atual e a segunda com três anos e os mesmos salários que ele recebeu nesses três (ou seja, ele receberia no ano que vem o mesmo que ele recebia em 2007 e assim por diante, o que faria o salário dele cair em 10% no próximo ano). Como o time ainda está pagando os 2 milhões e meio que faltam dessa temporada a Terry Porta, Kerr não esperava nenhum aumento, e para influenciar mais ainda na sua decisão, o cargo de Doug Collins ficou vago na TNT, empresa que ele trabalhava antes de ir para o Suns, então ele decidiu pela televisão em vez do time.

Eu particularmente acho essa saída dele perigosa. Não por ele, obviamente, eu não gostava do trabalho dele, acho que a temporada passada foi mais mérito do time e do técnico do que do GM. Kerr tinha talento em assinar com free agents e ao draftar, mas em matéria de trocas, foi um sério problema pros nossos corações, mandando Shawn Marion longe pra nada, e Diaw e Bell por Richardson e Dudley, troca que só deu certo um ano depois. Ok, os jogadores draftados também só funcionaram um ano depois, mas ainda assim, essa demora de um ano pra tudo o que ele faz funcionar é um defeito. Não adianta fazer tudo agora pra ter efeito lá na frente, o mundo vive de resultados agora e não de visionários.

Enfim, como eu ia dizendo, com a saída dele, Stoudemire está mais longe do Suns, isso é um fato. Ao novo GM vai caber tentar assinar a extensão com STAT, draftar dois jogadores lá pro fim do draft (ou seja, só vai pegar lixo ou alguém que ninguém mais sabia quem era) e tentar trocar Leandrinho e Jason Richardson, caso Stoudemire deixe o time. Quem será que vai se habilitar pra essa pedreira?

Desculpas

Pessoal, me deculpem por ter 'morrido' por 44 dias, a faculdade quase me matou mesmo. Nesse meio tempo, perdi de comentar sobre a eliminação do Suns para o Lakers nos playoffs, as especulações sobre a volta de Amaré Stoudemire e, desde ontem, a saída (graças a deus?) de Steve Kerr como GM do Suns.

Hoje de tarde eu vou fazer um post sobre esses dois últimos eventos e amanhã ou sexta sobre a campanha de 2009/2010. Como já estamos em off-season, me comprometo de postar pelo menos 3 vezes por semana com alguma atualização, afinal, o blog não pode mais parar!

Abraços e grato pela compreensão.

Steve Nash e Amaré Stoudemire são escolhidos para o All NBA 2nd Team

Parabéns para os dois jogadores do Suns, novamente escolhidos entre os melhores da NBA.

A NBA divulgou hoje a lista dos times ideais da temporada. Parabéns para Steve Nash e Amaré Stoudemire, que foram escolhidos para o segundo time ideal da liga. Para o primeiro time, foram escolhidos Dwight Howard, Dwyane Wade, Kobe Bryant, LeBron James e Kevin Durant, reconhecimento mais do que merecido para o ala que recém está no seu terceiro ano de liga.

Nash recebeu 24 votos de primeiro time, o melhor resultado dos que ficaram no "time B" da NBA. Além dele e de STAT, Dirk Nowitzki, Carmelo Anthony e Deron Williams foram os escolhidos. No terceiro time, Tim Duncan, Paul Gasol, Joe Johnson, Brandon Roy e Andrew Bogut foram os escolhidos. É a primeira vez que o pivô do Milwaukee Bucks foi selecionado para um All NBA, apesar de eu achar que faltou terem colocado Brook Lopez num desses times.

Pré-Jogo Suns e Spurs (Jogo 2)

É isso que o Suns precisa fazer hoje para ampliar a liderança: jogar mais como time e distribuir mais os pontos e assistências.

Pra começar, é muito bom ver o Suns não começando uma série já devendo um jogo como na do Blazers, muito bom mesmo. O time jogou bem na partida contra o mau (quer dizer, o Spurs) e, com um show de Steve Nash no começo (17 pontos no primeiro quarto se bem me recordo) meio e fim do jogo, além de Amare Stoudemire e Jason Richardson, o Suns venceu a primeira partida. 

Aliás, foi meio estranho dessa vez. Apenas os 3 'grandes jogadores' das duas equipes tiveram boa pontuação, de resto, ninguém foi grande coisa. George Hill, que tinha roubado a titularidade de Tony Parker, jogou mal, Richard Jefferson também, Channing Frye, Jared Dudley, Leandrinho e Goran Dragic, idem. Nesse segundo jogo, qualquer um desses seis jogadores pode ser o fator decisivo, já que está bem claro que as estrelas vão conseguir os pontos, rebotes e assistências deles, mas quem tem o melhor elenco de apoio?

Pra hoje, o Suns vai usar aquele uniforme latino dos "los Suns" em protesto contra a nova lei de imigração do Arizona (de longe o estado mais redneck dos Estados Unidos), que torna um crime não portar documentação regularizada, caso você seja um imigrante. Algo tipo os militares e policiais costumavam fazer antigamente, de prender quem não andava com a carteira de identidade.

Mas chega de enrolar, o que encontraremos hoje? Eu acho que o Spurs volta com tudo. Ou George Hill ou Richard Jefferson vão ter uma boa partida, não sei qual dos dois, mas aposto mais no primeiro. Talvez Tony Parker comece como titular nessa partida, se o Spurs perder (e a gente espera muito isso), aposto a vida que ele começa na próxima. Do lado do Suns, eu espero que o banco melhore um pouco a pontaria, pois na última partida acertou apenas 7 arremessos em 19 tentados, algo como 37% de aproveitamento. 

Outra coisa que eu espero ver mais são as assistências, o Suns teve muito poucas. Apenas Grant Hill e Channing Frye deram assistências fora Steve Nash. Isso denota falta de movimentação no ataque, tá certo que o Spurs não teve muito mais (apenas duas a mais) assistências que nós, mas um ataque que não flui é muito perigoso, numa noite inspirada, o time até vence, mas e quando todo mundo "tá frio"?

Parece que não é  hoje que Robin Lopez volta, desde as últimas notícias, de que ele tinha praticado com o time no fim de semana e tinha sentido uma falta de força na perna na segunda, nada foi liberado para a imprensa. Será uma surpresa muito bem recebida se o pivô retornar, e uma pena para Tim Duncan.

O jogo de hoje começa às 22h do horário de Brasília, sendo transmitido pena TNT.

Robin Lopez não joga hoje

Robin Lopez em uma de suas últimas partidas com o Suns nessa temporada. Quando será que vamos vê-lo de volta?

O Phoenix Suns anunciou que Robin Lopez não vai participar da partida de hoje à noite contra o San Antonio Spurs pois sua perna direita ainda não está forte o suficiente para o rítimo de jogo. Com o deslocalmento de um dos discos da coluna, algum nervo da perna foi pressionado, e isso causou essa dormência e falta de força. A perna estava boa no treinamento do domingo, mas não se recuperou bem dele, e Robin não participará do jogo hoje, mas é certo que ele ainda volta para essa série para causar pesadelos a Tim Duncan na defesa. Dessa forma, Jaron Collins começa como titular novamente, com Channing Frye vindo do banco após ele levar as três faltas costumeiras nos primeiros 5 minutos de partida.

Pré-Jogo Suns e Spurs (Jogo 1)

O Phoenix Suns recebe hoje à noite o San Antonio Spurs no primeiro jogo da segunda rodada dos Playoffs de 2010. Quem diria, eu jurei que ia dar Suns e Mavs, mas no fim eles acabaram amarelando e cá estamos nós de novo enfrentando os texanos de preto em vez dos texanos de azul.

Para começar, é essencial o Suns vencer hoje, ainda mais jogando em casa. Esse time não pode perder jogos em casa para o Spurs ou pode botar tudo a perder. O Suns talvez ainda não conte com Robin Lopez hoje, mesmo ele já tendo sido liberado para treinamentos com o time todo. Eu gostaria muito que ele voltasse hoje, nem que fosse por 5 ou 10 minutos. Tim Duncan sofreu contra o nosso cabeludo na última partida, além dele distribuir porradas a vontade no Spurs e nos presentear com a cara de choro do Ginobili.

O fator principal para hoje, na minha humilde opinião, é fazer Jason Richardson jogar bem. Ele foi demais na série contra Portland, provavelmente o jogador mais importante da série toda. Ele tem que continuar assim, o Suns não pode depender apenas de Steve Nash (que tá com um probleminha no quadril) e de Amaré Stoudemire. Caso o time tenha que depender dos dois, alguém do banco tem que ajudar, seja Frye, seja Dudley ou até Dragc/Leandrinho, mas o ideal mesmo seria se J-Rich jogasse muito hoje, metendo uns 10 ou 12 pontos no primeiro quarto, como ele fez contra o Blazers em várias oportunidades.

Mais uma coisa. Não dar rebotes ofensivos demais para o Spurs. Rebotes são a principal ferramenta utilizada contra o Suns para os times adversários nos buscarem no placar. Já cansei de ver nessa temporada uma liderença de 20 pontos evaporar depois de 3 ou 4 rebotes ofensivos. O Suns venceu o duelo de rebotes contra o Blazers, mesmo nas partidas em que perdeu. Seria muito bom continuar a ver o time com esse desempenho contra Tim Duncan e Antonio McDyess.

A partida começa às 23h30, em mais um horário "daqueles" pra quem tem que levantar às 6h30 da manhã no dia seguinte pra ir pra aula/trabalho. Até lá!

A rivalidade

Ah... rivalidade, que palavrinha bem danada essa. Rivalidade é aquilo que nos faz nos esformarmos mais, darmos tudo de si contra um adversário "favorito". Eu vivo na terra da rivalidade. Amanhã temos Grenal aqui (a "maior" rivalidade do Brasil, já que gaúcho tem mania de grandeza) e vão ficar enchendo o saco na TV com isso o dia todo. Com sorte, o Grêmio ganha de novo, mesmo tendo uma vantagem de dois gols, só vou ter que me segurar, pois meu sogro é colorado e eu vou almoçar lá amanhã. Enfim, onde estávamos? Ah sim, a tal da rivalidade.

Ela não é tão assim na NBA. Lá, as rivalidades são mais entre jogadores ou circunstanciais. Uma grande rivalidade começou entre o Mavs e o Suns depois de Steve Nash ter saído do Texas para assinar com o time do Arizona em 2004. Outra grande rivalidade "reviveu" quando Lakers e Celtics voltaram a ser times de respeito. Cavs e Magic viraram uma rivalidade comentada pela imprensa depois do Magic mandar o Cavs pra casa nos Playoffs do ano passado. Nenhum desses casos se compara à rivalidade de Suns e Spurs.

Desde os anos 2000, os dois times se enfrentaram 6 vezes nos playoffs. O Suns venceu os primeiros dois confrontos da década e o Spurs os 4 seguintes. Aliás, Steve Nash nunca venceu Tim Duncan em uma disputa de pós-temporada, nem no Mavs, nem no Suns. Amaré Stoudemire é outro que também nunca venceu. Da última série, apenas os dois, Grant Hill e Leandrinho ainda estão no Suns. Do lado do Spurs, Tony Parker, Manu Ginobili, Tim Duncan e Matt Bonner são os jogadores que ainda restam.

Nesse ano, o Suns venceu o a série de 2 a 1, sendo uma vitória com o Spurs baleado e Channing Frye acertando tudo o que arremessava, uma derrota no fim da temporada num jogo apertado e outra vitória naqueles últimos confrontos que iam decidir quem pegava quem nos playoffs, apesar de George Hill não ter participado. Nessa partida, vale ressaltar, Robin Lopez já não estava com o time devido à contusão nas costas.

E o que podemos esperar dessa série? Sinceramente, eu não sei. Eu espero que o Suns vença, de verdade. Mas para tal, o time vai precisar de 7 jogos e que Robin Lopez volte em algum ponto da série, para que o time não precise dobrar tanto a marcação em Tim Duncan, e que Amaré Stoudemire jogue como tem jogado ultimamente contra Duncan - destruindo no ataque, enterrando até a mãe. Outro fator para a série será Jason Richardson, ele vai ter que defender Ginobili e ser útil no ataque, se J-Rich começa 'quente' no ataque, é vitória do Suns, senão, as coisas complicam. Poderia ficar aqui falando de todas as variáveis possíveis e imagináveis para a série, mas essas são as mais importantes, as mais decisivas.

Quando eu comecei a ver jogos da NBA, foi bem na época daquela série de 2006/07 que o Suns ficou no quase. Depois, teve a de 2007/08 que o Suns mal durou, e que parecia que Boris Diaw tinha acordado pra vida de novo. eu estou 0-2 contra o Spurs. Vamos ver se nesse ano dá pra diminuir a diferença.

A série começa na segunda, dia 3 às 23h30 do horário de Brasília. GO SUNS!

O velho

Viajando com o Phoenix Suns

Como eu só vou conseguir escrever algo sobre o jogo de hoje depois da partida (que espero que seja com vitória do Suns e eliminação do Blazers), segue um vídeo do time viajando para o jogo de hoje:

Post do dia

Só pra mudar um pouco, não vou começar pelo "O Phoenix Suns venceu o Portland Trail Blazers numa partida arrasadora de Jason Richardson", e sim começar dizendo que ele jogou pra caraio. 42 pontos são a maior marca do jogador - que só esteve nos Playoffs com o Warriors em 2007 quando eles venceram o Mavs, lembram? - na pós-temporada. Depois desse jogo, J-Rich é o quinto melhor scorer nesse primeiro round, atrás apenas de Wade, Anthony, Nowitzki e James, e empatado com Kevin Durant.

Pro jogo de hoje, eu não acho que o Suns tenha que mudar nada. O Blazers está num buraco meio sem saída, Andre Miller não consegue jogar sendo marcado por Grant Hill, Rudy Fernandez até acertou umas bolas, mas continua passivo demais na série, Nicolas Batum tá jogando no sacrifício, mas dá pena do rapaz ,que a cada queda parece que vai morrer, Martel Webster foi draftado umas 10 ou 12 posições acima do que deveria e não é um game-changer, enfim, pro Suns perder, só mesmo um acidente de percurso.

O que eu ainda espero ver é um jogo monstro de Stoudemire. Esses 42 pontos que Richardson fizeram iam cair muito bem em Stoudemire também, mostrando pra LaMarcus Aldrige e Marcus Camby quem é o dono do garrafão na série.

O quarto jogo da série é hoje, às 5h30 da tarde, finalmente num horário de gente, e com transmissão da TNT! Até lá.

Pré-Jogo Suns e Blazers (Jogo 3)

O Phoenix Suns vai a Portland hoje de noite enfrentar o Blazers no jogo 3 dos playoffs e tentar reaver o mando de quadra. Depois da vitória esmagadora de terça, o time parece que readquiriu a confiança e o rítimo que vem impondo nas defesas adversárias.

Para vencer o jogo de hoje, mais do mesmo é necessário, Jason Richardson tem que continuar on fire, Grant Hill continuar atacando Andre Miller na defesa e deixando-o sufocado, Nash conseguindo impor o rítimo de jogo que favorece o Suns, Amaré Stoudemire atacando a cesta adversária como um gorila (no seu estilo conhecido como bully ball) etc. 

Mas além do mesmo, um aspecto deve mudar: o banco do Suns tem que entrar nos Playoffs. Ok, eles não jogaram muita coisa em casa e em Portland, na casa do adversário é que não seria o lugar mais fácil para isso, mas seria o ideal. Na partida passada, eles aumentaram uma liderança de 6 pra 9 pontos, mas seria muito interessante ver  Jared Dudley, Channing Frye e Goran Dragic "tocando o terror" na defesa do Blazers, que tem uma chance de jogar sem mais um jogador. Nicolas Batum lesionou o ombro numa colisão com Steve Nash na partida passada e é dúvida para hoje. Esse ombro é o mesmo que o deixou fora de 40 partidas no começo da temporada, então todo cuidado é pouco para não reagravar uma contusão antiga.

A partida começa às 11 horas da noite e será transmitida na NBA TV.

Suns perde o jogo 1 contra Blazers e o mando de campo

O Phoenix Suns foi derrotado no primeiro jogo da melhor de 7 contra o Portland Trail Blazers ontem à noite por 105 a 100. Com essa derrota, o time do Arizona é forçado a vencer pelo menos uma partida em Portland para seguir para o próximo round dos playoffs.

Ontem, no pré-jogo, citamos que as chaves para a vitória do Suns eram 4, dessas 4, o Suns acabou ficando apenas com uma. O banco não jogou muito bem (exceto por Leandrinho, que meteu 13 pontos em 16 minutos e provavelmente vai ganhar mais tempo na próxima partida), Stoudemire foi anulado por Aldrige e Camby e, finalmente, Andre Miller fez 32 pontos no Suns, além de Nicolas Batum ter feito 18. Para completar, nossos arremessadores perderam muitas bolas que não costumam perder, uma receita pro desastre.

Essa vitória liga o alarme para nós. Muita gente ficou enchendo a bola do time, dizendo que o Suns ia afundar o Blazers, que ia ser mais fácil que vencer do Clippers, etc. Sei não, eu não acreditava que ia ser tão fácil assim. O Blazers já tinha ganho do Suns sem Brandon Roy. É hora do time consertar seus erros e jogar com humildade e muita garra e Stoudemire jogar de verdade. Poxa, só 18 pontos é pouco pro nosso gorila, esperamos muito mais dele, aliás, ele também deve esperar muito mais dele, já que uma performance não tão boa assim nos playoffs significa menos verdinhas pra ele na offseason.

Se Amare for bem na partida seguinte, tenho certeza que os arremessos vão começar a cair. Isso acontecendo torna o Suns imparável no ataque. Eu realmente acho que o time vai vencer a próxima partida. Se voltar de Portland com mais uma vitória, voltamos a ter o mando de campo, o ideal seria ganhar duas, mas é sonhar meio alto e é melhor pensar no jogo de amanhã em vez de ficar olhando pras finais.

A partida de amanhã começa às 11 horas da noite.

Pré-Jogo Suns e Blazers (Jogo 1)

Chegou a época favorita do ano para os fãs de NBA! Os playoffs tão aí! Antes de começar a me emocionar muito aqui, desculpem o sumiço, a faculdade tem me roubado bastante tempo, mas dos playoffs ela não me tira de jeito nenhum. Como todos devem saber, o Blazers está sem Brandon Roy, que acabou rompendo o menísco (aquele negócio que a Daiane dos Santos não tem mais) e teve que fazer uma cirurgia, tirando o jogador da série. Pena pra ele, sorte para nós. Vamos então ao principal para o jogo de hoje:

>> Controlar o nevosismo:

Dos jogadores atuais do Suns, apenas o time titular (incluindo Jarron Collins, apesar do nome dele e titular não combinarem nada) e Channing Frye já foram para os playoffs. Jared Dudley, Louis Amundson e Goran Dragic nunca jogarem nesse tipo de jogo, mesmo o estilo empregado pelo banco ser bem adequado ao estilo físico empregado nos playoffs, então paciência e cuidar do frio na barriga é importantíssimo pro banco do Suns fazer o que faz de melhor: jogar com raça, segurar e eventualmente expandir dianteiras nas partidas.

>> Rudy Fernandez:

Rudy Fernandez é um dos meus jogadores favoritos na NBA, ele dá enterradas bonitas e arremessa bem de três, imagina o que esse cara faria no Suns se ele não tivesse sido mandado de grátis pro Blazers? Pois bem, sem Brandon Roy, ele vai ser o ala-armador titular. Ele acha que é bom o suficiente para a tarefa. Cabe ao Suns provar o contrário, e rápido, para ele não se animar e começar a acertar uma bola de 3 atrás da outra. Caso isso aconteça, será uma noite longa.

>> O garrafão:

O garrafão do Blazers atualmente é composto por LaMarcus Aldrige e Marcus Camby. Cabe a Amare Stoudemire destruir com os dois. Colocar Aldrige no banco no começo do jogo é vitória na certa. Se STAT estiver inspirado e conseguir colocar Camby também, o Blazers terá que contar com a velhinha do Juwan Howard e com os novatos Jeff Pembergraph e Dante Cunningham. O último já estrelou um vídeo do Stat, será que rola de novo?

>> A armação:

Nash versus Andre Miller, a batalha de dois veteranos. Aqui, Steve tem a vantagem. Ele é o melhor arremessador, o melhor passador e o melhor general, aliás, Nash é o segundo melhor armador em atividade na NBA hoje, estando atrás apenas de Deron Williams apenas por suas deficiências defensivas, não fosse isso, ele seria o melhor e seria uma unanimidade. Para vencer essa disputa individual, Nash e o Suns vão se aproveitar da inabilidade de Miller de acertar arremessos de 3. "Dando" o arremesso para Miller, fica melhor de defender suas infiltrações, onde ele geralmente muito bem, causando confusão na defesa adversária e convertendo a bandeja, ou passando para algum arremessador livre. Neutralizado isso, essa é do Suns.

 O Jogo 1 começa hoje às 11h30 da noite (eita horário ingrato) do horário de Brasília. Comentários ou sugestões no @phxsunsbr. Até lá e boa sorte pra nós!

Pré-Jogo Suns e Spurs

O Phoenix Suns recebe hoje em casa o San Antonio Spurs, no primeiro dos cinco últimos jogos antes da temporada acabar. O jogo, que parecia um pouco mais simples até umas horas atrás, vai ser meio complicado, já que o Spurs vai contar com Tony Parker hoje de noite.

Com Parker de volta, o Spurs conta com o trio que sempre nos dá problemas. Manu Ginobili, Tony Parker e Tim Duncan. Duncan não tem sido um grande problema para Amaré nos últimos jogos, Stat tem feito o que quis com ele no ataque e Duncan já não tem feito tanto estrago assim na nossa defesa como nos seus anos de ouro. Não é ele quem assusta na noite de hoje.

Quem assusta mesmo é Ginobili, o argentino tem jogado muito desde o All Star Break e deverá receber cuidado redobrado de Jared Dudley, Jason Richardson e Grant Hill. Eu não espero que Parker volte 100% de contusão, acredito que o fator principal dessa partida seja Ginobili jogar bem ou não, e é nele que as atenções devem ser focadas.

Além dos focos defensivos, o Suns também deve fazer um bom trabalho com os rebotes. O time assinou com um pivô da NBA D-League Dwayne Jones (que tem nome de jogador criado pelo NBA 2K10 quando todos os jogadores normais já se aposentaram e o jogo tem que criar umas estrelas novas pra não faltar jogador), que tem uma média de 17 pontos e 16 rebotes na liga de desenvolvimento. Ele veio pra defender e pegar rebotes, se ele fizer algo melhor do que Jaron Collins tem feito (ou seja, algo mais que nada) já tá ótimo.

Fora isso, espero uma boa noite de Stoudemire e Nash, se Richardson jogar bem, é lucro. No banco, espero que Dragic e Dudley joguem bem. Não espero muito de Leandrinho pra hoje pois ele não costuma jogar bem contra o Spurs. Se Channing Frye meter umas bolinhas de 3 hoje, é vitória certa do Suns, já que o time vai ter vários espaços abertos no garrafão para Stat e Nash trabalharem.

O jogo começa às 11h30 da noite do horário de Brasília.

Acabou a moleza

O Suns venceu 10 jogos seguidos e perdeu pro Bucks. O time titular não jogou nada, a única coisa que fez foi acabar com as chances dos coitados de passarem do primeiro round dos playoffs (sem Andrew Bogut, sem vitórias contra os grandes, o mesmo pra nós em relação a Robin Lopez).

Depois do jogo de sábado, o Suns caiu pra quinto lugar no oeste, empatado com Dallas, Utah e Denver pelo segundo lugar, mas perdendo de todos no tie-breaker. Desses 4 times, nós temos a sequência mais difícil de jogos pela frente. Vamos a ela:

Quarta, dia 07 - San Antonio, jogando em casa. O Spurs vai jogar sem Toninho Parquer e George Hill. Amaré tem que atropelar Tim Duncan e Jason Richardson lembrar Ginobili que ele é velho, além de não perder enterradas livre. Feito isso, o Suns vence. Considero o jogo vencível.

Sexta, dia 09 - Oklahoma City, jogando fora. O Thunder é um time perigoso, mas eu conto com a experiência do Suns pra vencer essa. É uma parada dura, mas como o time vai estar descansado, temos mais chances que eles. Caso o Suns perca, não é o fim do mundo, mas é um sinal dos tempos. Esse eu considero uma parada dura.

Domingo, dia 11 - Huston, jogando em casa. O Suns venceu o Rockets em todas as partidas dessa temporada e isso deve continuar para o bem das nossas chances de playoffs. Outro jogo que eu considero vencível.

Terça, dia 13 - Denver, jogando em casa. O Suns vai jogar descansado contra Carmelo e Billups, porque o time tem sido apenas isso ultimamente. Sem Kenyon Martin, o garrafão do Nugz sofre a falta de outro homem de qualidade titular além de Nenê. Não dá pra chamar de vencível, mas outra parada dura pro Suns, ainda mais se JR Smith acordar nos seus dias de Michael Jordan.

Quarta, dia 14 - Utah, jogando fora. O jogo mais difícil dos que faltam. Segundo jogo de uma back to back contra o time que eu acho o mais difícil caso o Suns pegue no primeiro round. Pra nossa sorte, Andrei Kirilenko tá machucado, ele costuma destruir o Suns, fora os jogadores desconhecidos como Wes Matthews e CJ Miles. A cada draft, eles me saem com pelo menos um desses zés ninguém que nunca vão ser a estrela do time, mas uma daquelas peças que pode fazer a diferença pela coletividade e entrega ao esquema. Enfim, essa é outra parada dura.

Contagem final:

2 jogos vencíveis e 3 paradas duras. 

Estamos fritos.

Ah sim

E só pra não dizer que eu nunca falo do outro lado, vejam esse arremesso do Flip Murray, que tava com o diabo no couro ontem:

Suns derrota Bulls em partida que eu não acreditava mais

 Fazia quanto tempo que Nash não fazia 20 pontos numa partida?

O Phoenix Suns venceu o Bulls ontem numa partida que eu já tinha dado como perdida. O Bulls é um time chato de se enfrentar. Mesmo sem Kirk Hinrich (que se machucou no começo da partida) e Luol Deng (que vive contundido), o time de Chicago tomou a liderança no segundo quarto e foi brigando pau a pau com o Suns até os últimos momentos da partida, pra só então perder.

Eu já falei ontem, não gosto do que Derrick Rose faz com o Suns, ele é forte demais, é rápido demais e bom demais contra nossos armadores e defensores de perímetro. É tipo o Tony Parker na temporada de 2008 e na passada dando uma de 'não vou ser parado hoje' e enfiando trocentos pontos no Suns. Ontem foi um pouco diferente, ele só fez 20, mas tava jogando demais, e parecia que ia carregar o Bulls pra outra vitória. Ele e Flip Murray, aquele cara que veio do Bobcats pra um time com trocentos armadores anões.

Enfim, o Suns não ia vencer, quando Brad Miller meteu uma bola de três no finzinho do jogo pra colocar o Bulls na frente, 97 a 93, mas então Nash resolveu tomar conta do jogo botando uma bola na mão de Jason Richardson pra um arremesso de 3 e fazendo o mesmo Brad Miller parecer um tolo numa bandeja com and one. Depois disso, Derrick Rose brincou com Grant Hill e ele devolveu com uma enterrada, antes da competição de lances livres começar e o Suns vencer por 111 a 105 e pular para quarto colocado na guerra pela vantagem em casa. Caso os playoffs começassem hoje, era Suns e Nuggets com a primeira partida no Arizona.

Antes de passar para o jogo de hoje, queria colocar o vídeo dessa enterrada no de ontem:

Feita a pausa? Vamos para a partida de hoje então:

O Suns joga hoje contra o New Jersey Nets, time de pior campanha da NBA (e quase da história). Time que venceu o Spurs na semana passada HAHAHHAHAHAH. Tá, falando sério, não é uma partida para subestimar. É tipo jogar contra o Warriors na segunda partida de uma back to back, o adversário deve ser respeitado até a liderança dos 30 pontos ser alcançada, mesmo que o time titular jogue pouco pelo cansaço.

Bom, hoje eu espero Stoudemire amassando com Yi e o resto do garrafão do Nets. É uma pena Robin Lopez estar machucado, pois essa seria a primeira batalha dos irmões (um irmão, dois irmões) Lopez começando como titulares. A menos que eles se encontrem na final da NBA desse ano, ainda dá tempo, tipo a última promoção das Casas Bahía.

Além dele, espero Leandrinho na festa. Ele não jogou muito bem ontem, mas tem tudo para meter uns 20 pontos na velocidade da luz hoje, ainda mais contra a peneira que é a defesa do Nets. Ele e Dragic, que não tem um jogo desses explosivos há tempos, apesar de estar jogando muito bem como facilitador de jogadas para a reserva (desde 2006/07 quando Leandrinho venceu o prêmio de sexto homem que o reserva de Nash não tem mais de 3 assistências como média, Dragic chegou a essa marca ontem).

Enfim, a partida começa às 8h30. É pra ver o jogo do Suns e depois se o Fossati sai ou não do Inter. Seria uma boa ele continuar, daí é certo que o meu Grêmio ganha pelo menos o Gauchão nesse ano.

Pré-Jogo Suns e Bulls

[Antes de mais nada, esse é o nosso post Nº 200, viva nós!]

O Phoenix Suns vai a Chicago na noite de hoje enfrentar o Bulls, time que tem desandado desde a data limite para trocas. Após se desfazer de Tyrus Thomas (e finalmente acabar os rumores envolvendo uma troca entre ele e o Stat) e de João Salmão (que foi jogar bem pra caramba no Bucks), o Bulls despencou na competição, e ainda deu o azar de ter Derrick Rose e Joakim Noah machucados. Eles já voltaram, depois de perder 4 jogadores sólidos por algum tempo, o time perdeu 12 das últimas 22 partidas, tendo perdido 10 jogos seguidos antes de ganhar 4 dos últimos 5. Será um bom teste para o Suns.

A chave pro jogo de hoje é dominar o garrafão. Noah recém está voltando de contusão, ele não deve estar 100% ainda, Brad Miller tem idade pra ser pai de Steve Nash e Taj Gibson é só um novato, Stoudemire deve comer os 3 com farinha tranquilamente. Fora isso, o Suns deve se focar nos rebotes novamente, depois do fiasco do jogo contra o Wolves (não tem coisa melhor pra botar moral num time que pegar um rebote ofensivo e converter a cesta) é bom o Suns voltar ao normal logo com isso.

Outro ponto de destaque é o duelo dos armadores. Derrick Rose colocou Leandrinho e Dragic no pôster e costuma dar uma surra em Nash, por ser mais forte e mais rápido que ele. Como nossos armadores se sairão contra o atual vencedor do prêmio de calouro do ano? Eu espero que bem, espero ver Dragic e Leandrinho bastante tempo em quadra hoje, já que o time do Bulls não é tão alto assim e Alvin Gentry provavelmente vai querer dar mais descanso para Nash, que jogou a partida anterior contundido.

O jogo começa às 9 da noite e provavelmente acaba antes do Bial anunciar que o Dourado é Campeão do BBB. Alguém mais aí concorda comigo?

Sem Robin Lopez, os problemas voltam, mas Suns vence

Leandrinho em mais uma partida digna de Leandrinho meteu 16 ontem vindo do banco para ajudar o Suns contra o Wolves

O Phoenix Suns venceu o Minnesota Timberwolves ontem à noite por 111 a 105, na primeira das (possivelmente) 8 partidas sem Robin Lopez, que já fez muita falta na noite de ontem. Com ótima atuação de Amaré Stoudemire, Leandrinho e Channing Frye, o Suns saiu de Minnesota com a vitória, mas também com a luz que alerta o perigo piscando.

O jogo começou com uma surpresa: Jarron Collins como pivô titular. Por essa eu não esperava. Como Robin Lopez não pode jogar devido ao problema nas costas, Alvin Gentry tentou colocar seu 'professor' como titular. Não deu certo, o Suns começou a partida lerdo demais, jogando no 'nível' do Timberwolves, errando pra caramba os arremessos iniciais e deixando o time de Mineápolis pegar seus rebotes ofensivos. A cara da partida só mudou quando Channing Frye entrou, após duas faltas rápidas de Collins. Frye entrou possuído em quadra, acertando duas bolas de três pontos e colocando o Suns na dianteira ao final do primeiro quarto por um ponto de diferença.

No segundo período, o banco do Suns fez o time disparar na frente, com ótimas atuações de Frye (que contribuiu com mais umas bolinhas de três), de Leandrinho (que fez 10 pontos em 10 minutos), de Jared Dudley e de Louis Amundson (que terminou a partida com um +20 no plus-minus, a maior marca do time no jogo). Tudo parecia sob controle quando o Suns foi para o intervalo e eu quase que decidi olhar o resto do Fantástico, já que a partida estava ganha. Mas então que começou o terceiro quarto e eu ganhei uns cabelos brancos a mais...

O Wolves voltou completamente mudado do vestiário. Kurt Rambis deve ter enchido os moleques de porrada e falado que ia cortar a mesada de todo mundo se eles não jogassem como hominhos. Dito e feito, o Wolves deu uma surra no Suns na volta do vestiário, buscando boa parte da diferença imposta entre o Suns no terceiro quarto, com Kevin Love e Al Jefferson matando Louis Amundson e Channing Frye nos rebotes, tanto que os dois pegaram 38 rebotes, apenas 3 a menos que o Suns

O Suns conseguiu fazer o sangramento estancar no quarto período e perdeu apenas por dois pontos, mas o jogo foi até o último momento bem apertado e nervoso, mas com mais uma vitória, uma a mais já do que a temporada passada inteira.

Bom, como eu disse no título do post, pra mim, essa vitória veio com o sinal amarelo brilhando. O Suns levou um pau do Wolves nos rebotes, tá certo que eles costumam dar trabalho no garrafão, mas foi demais ontem. Só Kevin Love e Al Jefferson pegaram mais rebotes que o time titular e quase todo o time reserva do Suns, e isso que eles só 'jogaram' de verdade na segunda metade do jogo. Colocar Jarron Collins de titular foi uma boa idéia, mas não funcionou muito bem pois o veterano saiu dando porrada e achando que ia jogar só 5 minutos, acabou jogando quase isso mesmo devido à sua falta de tato, em vez dos 20 e poucos costumeiros que Robin joga mesmo distribuindo suas porradas. Aí que tá a diferença entre os dois, quer dizer, em muito mais coisas, mas o "QI de basquete" de Lopez é bem superior ao de Collins, é só ver na quantidade de faltas que Robin tem levado desde que virou titular e quantas faltas Collins pegou cinco primeiros minutos de jogo.

O próximo jogo é contra o Bulls, que tá só com o Brad Miller, o Taj Gibson e o Joakim Noah (apesar desse estar recém voltando de contusão) no garrafão. Não acredito (muito menos espero) que eles dêem muito trabalho ao Suns no garrafão. Ontem, Stoudemire pegou 17 rebotes, mas além dele ninguém pegou mais de 5. É bom o Suns resolver esse problema voando, ou vamos voltar à rotina de abrir uma puta vantagem no começo do jogo e ver ela se esvaindo durante o terceiro e o começo do quarto período.

Ah sim, antes de terminar, queria dedicar umas linhas ao superstar Darko Milicic, ele jogou mal pra caramba ontem. Errou os 5 primeiros arremessos tentados e conseguiu machucar a mão numa enterrada que ele deu com toda a força. Me rendeu boas gargalhadas.

E só pra terminar, essa enterrada do STAT (ou MAX como o pessoal do Bright Side tá chamando ele) em cima do Ryan Hollins:

Gostou da enterrada? Do post? Comente! Mais opiniões são sempre bem-vindas!

Suns esmaga Knicks

 Leandrinho teve sua primeira partida digna de Leandrinho após voltar da cirurgia, fazendo 18 pontos em 22 minutos

O Phoenix Suns esmagou o New York Knicks na noite de sexta para sábado, com um placar elástico de 132 a 96. Com essa vitória, o Suns venceu seis seguidas e segue para uma sequência de 5 partidas fora de casa. Mas falemos da última partida antes de prever o futuro:

O jogo começou relativamente equilibrado com o Suns vencendo o primeiro quarto por 34 a 29. Após isso, o Knicks desistiu de jogar, perdendo os próximos três quartos por diferenças de 11, 10 e 10 pontos respectivamente. Como eu disse no preview do jogo, essa foi uma bela partida para Robin Lopez e Leandrinho, que fizeram 14 e 18 pontos respectivamente, com o brasileiro metendo os seus 18 pontos em menos de 22 minutos, acertando a maioria dos arremessos tentados.

Do lado do Knicks, Al Harington, David Lee e Danilo Gallinari tiveram boas atuações, apesar delas não contarem muito, pois eles ficaram um bom tempo em quadra contra os reservas, numa possível insistência  de Mike D'Antoni em fazer o placar da partida parecer mais respeitável.

Apesar dessa vitória, nem tudo são flores. Robin Lopez que estava com dores nas costas nessa partida está com um problema numa das rótulas, e ficará 5 partidas fora. Com isso, Channing Frye volta a ser o titular do Suns por alguns jogos e Leandrinho deve ganhar mais tempo em quadra, além do veteraníssimo Jarroon Collins que talvez ganhe um minuto ou dois nessa road trip.

Falando da sequência fora de casa, o Suns enfrenta hoje o Minnesotta Timberwolves às 8 da noite, finalmente num horário humanamente possível de assistir e que não nos deixe bocejando na segunda de manhã na aula/trabalho. O Wolves já enfrentou o Suns nessa temporada e tomou 152 pontos nas idéias, a maior quantidade de pontos feitas por um time da NBA nesse ano.

Para a partida de hoje, o importante é não deixar Al Jefferson confortável. O ala-pivô costuma destruir o Suns e sem Robin Lopez, nossa defesa interior fica um pouco prejudicada. Além disso, o Suns deve segurar os rebotes e se aproveitar de que o pivô titular deles é o Darko "bust" Millicic, alguém que Amaré costuma fazer a festa.

Ah, sim, só pra terminar, com a vitória em cima do Knicks, o Suns venceu o mesmo número de partidas que na temporada passada, faltando ainda 10 partidas pro fim da temporada. Ao fim dessa road trip atual, eu realmente espero que o Suns chegue a 50, não há motivos para não chegar, já que os adversários não são fortes.

Pré-Jogo Suns e Knicks

O Phoenix Suns recebe o New York Knicks na noite de hoje buscando a vingança contra o time de Mike D'Antony e sua sexta vitória seguida. Pra quem não lembra, foi após a derrota contra eles que o Suns viu suas 14 vitórias e 3 derrotas transformarem-se quase num aproveitamento de 50%, rumores de troca envolvendo Stoudemire e um mal estar geral em quadra. Hoje é a noite do revide.

Para tanto, o time deve se aproveitar da fraca defesa do Knicks e usar Stoudemire perto da cesta, além dos arremessos de Steve Nash e Jason Richardson. Outro ponto importante é o Suns jogar na velocidade que lhes convêm e não na que o Knicks quer. Sendo dois times que correm, o limiar entre o rítimo que um time e outro está acostumado é pequeno, o Suns tem que fazer o Knicks cair no jogo deles e não o contrário.

Como no último jogo, acredito que hoje seja uma ótima oportunidade pra Leandrinho enfiar uns 20 e poucos pontos no Knicks. Ele tem jogado bem nos treinos, está acertando seus arremessos novamente e só está precisando do tempo em quadra e do rítimo de volta, que oportunidade melhor para isso contra uma das piores defesas da liga? Outro jogador que pode se dar bem na partida de hoje é Robin Lopez. Ele não tem tido grandes partidas ultimamente, tem sido sólido, mas longe de espetacular como estava sendo, mas hoje é um bom dia pra pegar vários rebotes, distribuir tocos e porradas no garrafão do Knicks.

O jogo começa às 11h00 da noite e não será comentado hoje pois eu tenho compromisso, mas amanhã eu posto uma análise da partida.

Vingança

Lembram que eu falei que o Amaré ia se vingar do Anthony Toliver pelo jogo passado? Pois é:

Suns vence quarta seguida

 A defesa foi parte importantíssima do jogo de ontem

O Phoenix Suns derrotou outra toca ontem ao bater o Portland Trail Blazers por 93 a 87, vencendo o Blazers no seu estilo de jogo e com uma defesa em zona que funcionou muito bem. Com a vitória, o Suns passou do Thunder, que tropeçou contra o Pacers ontem, e é quinto lugar no oeste.

Numa partida com poucos pontos, nenhum jogador do Suns passou dos 18 pontos. Stoudemire fiz os 18, Richardson contribuiu com 16 e Nash com 17. Do lado do Blazers, Brandon Roy fez 23 e Andre Miller 22. Os dois times tiveram um péssimo aproveitamento em arremessos de quadra, ficando abaixo dos 40% de acertos. Não tenho certeza, mas essa deve ser a primeira vitória do Suns no ano convertendo menos de 40% dos arremessos de quadra.

Como o time marcou ponto, foi crucial terem cometido apenas 10 turnovers, sendo que ninguém cometei mais de 2, sinal de que o time estava focado e ninguém tinha passado manteiga nas mãos antes da partida. Além disso, o Suns novamente pegou mais rebotes do que o aversário, apesar de conceder 4 rebotes ofensivos a mais do que o Blazers. Nesse quesito, destaques para Stoudemire, Hill e Frye, que pegaram mais de 10 cada.

Essa vitória foi importantíssima para nós. Não só por ter passado a frente do Thunder na colocação dos playoffs, mas também por derrotar um forte concorrente, um que o Suns não vencia há algum tempo já. Com a vitória de ontem, temos 7 partidas bastante 'vencíveis' pela frente (Warriors hoje, Knicks na sexta, Wolves no domingo, Bulls na terça, Nets na quarta, Pistons na sexta e Bucks no sábado). Vencendo todos, o Suns emplaca uma sequência de 11 partidas invicto e muito possivelmente dispara na briga pelo quarto lugar. Mais do que isso eu diria que é sonhar demais, e esse blog é realista (e rabugento às vezes) demais para ficar sonhando.

Falando em Warriors e aproveitando o post, o jogo de hoje é contra eles. Esse é um jogo que o Suns não pode deixar de vencer. Com Stephen Curry fora (e metade do time) não há motivos para deixar essa partida escapar.

Mesmo vindos de uma partida cansativa ontem, o Suns deve vir com energia e não deixar a liderança escapar cedo, senão será um jogo bastante perigoso. Eu espero que Amaré Stoudemire faça uns 30 pontos hoje para se vingar do "zé ninguém" do Anthony Toliver, que defendeu muito bem o nosso ala-pivô na partida anterior. Competitivo do jeito que ele é, Amaré provavelmente tem uma surpresa guardada na manga para o jogador que veio da D-league.

A partida começa às 23h30 da noite, novamente um horário ingrato, mas vamos lá que o Suns só joga mais 4 ou 5 partidas com esse horário maldito.

Pré-Jogo Suns e Blazers

O Phoenix Suns enfrenta o Portland Trail Blazers na noite de hoje precisando da vitória para se manter vivo na competição para jogar em casa na primeira rodada dos playoffs. Como o Jazz venceu ontem e o Thunder enfrenta o Pacers na noite de hoje, uma derrota do Suns hoje não será algo nada agradável.

Pra vencer hoje, o Suns deve fazer um bom trabalho no garrafão. Amaré Stoudemire tem jogando demais ultimamente, e essa performance deve ser mantida hoje contra LaMarcus Aldrige e Marcus Camby. Evitar os rebotes ofensivos é uma das chaves pra vitória, e nisso Robin Lopez deve ser fundamental.

Além disso, um bom trabalho do banco é importante. Com a volta de Leandrinho, o Suns possui 5 jogadores bastante capazes no banco de reservas, e que ótimo não seria se o brasileiro tivesse uma daquelas partidas em que ele bota todo mundo no bolso e faz seus 20~25 pontos? Ainda mais para combater a rapidez de Jerryd Bayless, um jogador que tem dado problemas ao Suns sempre.

Para terminar, conter Brandon Roy é importantíssimo. O superstar costuma jogar muito bem contra o Suns, Jason Richardson, Grant Hill e Jared Dudley terão as mãos cheias contra ele, e é importantíssimo que Richardson não fique passivo demais no ataque, como ele costuma ficar contra ala-armadores que costumam pontuar bem.

O jogo começa às 11h30 (eita horário ingrato) e será transmitido na ESPN americana.

Suns vence Jazz em incrível performance do garrafão

 Robin Lopez foi um dos destaques na partida de ontem com 19 pontos e 10 rebotes

O Phoenix Suns derrotou o Utah Jazz na noite de ontem por 110 a 100, numa partida que mostrou o quão poderoso o garrafão do Suns pode ser. Liderados pelos 44 pontos de Amaré Stoudemire, o Suns derrotou o Jazz e continua na sexta colocação na briga pelos playoffs.

O jogo começou com Amaré e Lopez fazendo o que quisessem do garrafão do time de Utah. Stat anotou os 11 primeiros pontos, seguido dos 6 seguintes de Robin. O Jazz chegou a equilibrar a partida, mas o Suns acabou indo para o intervalo de jogo com 15 pontos na frente. Apesar de uma performance não tão boa assim pelo banco nessa noite, os titulares carregaram o time 93 dos 110 pontos, o que eu não considero tão ruim assim, pois o banco não 'precisa' salvar a pátria sempre.

Um dos pontos negativos da partida foi o excesso de fatlas. De ambos os lados, vários jogadores levaram várias faltas e acabaram pendurados. No total foram 57 faltas, com o destaque para Kyrylo Fesenko, que levou 6 faltas em 9 minutos, só para complicar a situação do Jazz, que já tinha perdido o pivô Mehmet Okur mais cedo devido a um vírus estomacal. Pobre coitado, foi ver o time perder do vaso.

Fora o ponto negativo da arbitragem, gostaria de notar que o Suns novamente foi derrotado no quesito de rebotes ofensivos. Caso o time venha mesmo a enfrentar o Jazz nos Playoffs, isso muito possivelmente enterrará o Suns na série. Na noite de ontem, foram 18 a 9, e só Boozer e Milsap pegaram mais que o Suns todo. Assim não pode, assim não dá.

O próximo jogo do Suns é amanhã contra o Blazers às 11h30 na ESPN. Como o Suns venceu um time que estava nos fazendo de freguês nessa temporada, espera-se que o embalo continue e derrotemos outra pedra no sapato amanhã. Até lá!

Pré-Jogo Suns e Jazz

Antes de mais nada, eu sei que tenho sido negligente com o blog, mas ando cheio de coisas pra fazer. Como me comprometi de fazer um blog sobre o meu time, vou tentar separar pelo menos uma hora a cada dois dias pra escrever alguma coisa aqui, assim como tenho que separar tempo pra ler meus textos de História Econômica, Contabilidade Social etc. Enfim, voltemos à programação normal:

O Phoenix Suns enfrenta o Utah Jazz na noite de hoje que provavelmente virá bem desfalcado, provavelmente sem 3 titulares, o armador Deron Williams, o ala-armador Wes Matthews e o ala (que sempre dá problemas ao Suns) Andrey Kirilenko. Os três estão contundidos e só saberemos mais próximo do início da partida se vão jogar mesmo. Caso não joguem, essa partida é uma daquelas que o Suns não pode perder. Em caso contrário, bem, essa é uma partida importante demais para perder.

O Jazz está 2 vitórias na frente do Suns pela briga nos mata-matas. Conseguindo vencer hoje, o Suns pula do Thunder (caso eles percam) ficando em quinto. Essa é a posição que eu prevejo que o Suns fique, talvez quarto, mas além disso é sonhar muito alto. Dos possíveis adversários atuais (Jazz, Spurs, Thunder e Mavs), esse é o mais vencível de todos. O Suns não tem sorte contra o Spurs, o Thunder tem o terceiro ou quarto melhor jogador da NBA, o Mavs tem talento demais pro Suns e o Jazz tá sempre machucado. Parece uma escolha óbvia, não?

Para o jogo de hoje, devemos contar com ótimas atuações de Stoudemire e Jason Richardson. Eles vêm tendo uma média de praticamente 47 pontos por partida nos últimos jogos. Mas além deles, acho que a partida deve passar por conter os rebotes ofensivos. O Suns perdeu para o Jazz nas duas últimas partidas exatamente por causa disso, dando muitas oportunidades ao time de Salt Lake City para consertar seus erros no ataque, além de embalar a torcida. Tem coisa que levanta mais uma torcida do que um time jogando com raça?

A partida começa às 10 da noite e contará com comentários no Twitter do Blog.